Uma mensagem na qual expressa sua profunda dor perante as consequências dos devastadores incêndios na Austrália, foi enviada na quarta-feira,15, pelo presidente da Assembleia Nacional e do Conselho de Estado de Cuba, Esteban Lazo Hernández, ao presidente da Câmara de Representantes desse país, Tony Smith.
«Em nome da Assembleia Nacional do Poder Popular, de nosso povo e no meu próprio, desejo expressar nossas mais sentidas condolências aos familiares das pessoas falecidas, ao Parlamento e ao povo australiano por todos os danos causados pelo sinistro», diz a mensagem publicada pelo site do Parlamento cubano.
Lazo Hernández lamentou a perda de vidas humanas, as afetações ao ecossistema da nação, a morte de milhões de animais e os severos prejuízos econômicos ocasionados por este desastre de grandes proporções.
«Mais uma vez nós vemos com preocupação os efeitos daninhos das mudanças climáticas em nosso planeta, provocando grandes secas, enormes incêndios com a destruição de milhões de hectares de florestas, degelo e outros fenômenos que ameaçam seriamente a vida», manifestou o presidente da Assembleia Nacional.
As palavras de Lazo se acrescentam às mensagens transmitidas pelo presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, quem em sua conta no Twitter, em 7 de janeiro, reiterou a solidariedade de Cuba com a Austrália, onde o fogo devastou seis milhões de hectares de florestas e matou mais de vinte pessoas.
Segundo publicamos nestas mesmas páginas, o presidente cubano expressou que o acontecido nesse país-continente é consequência da mudança climática.
«Cuba está magoada e se solidariza com os habitantes da Austrália que, no mais pequeno continente do mundo, sofrem as consequências da mudança climática: 6 milhões de hectares de florestas incendiadas e a morte de 25 pessoas e 500 milhões de animais», afirmou.
Em outra mensagem indicou: «Enquanto todas as espécies vivas fogem espantadas do inferno das florestas da Austrália, o império atiça um fogo terrível, pondo o mundo à beira da guerra. Para que servem as Nações Unidas?, perguntava Fidel Castro há mais de 40 anos. Hoje se torna urgente a resposta».
