
Sancti Spíritus.— «A Revolução foi abrangente, mas o que mais revolucionou foi o campo e vocês estão cientes disso», garantiu aqui José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido, descrevendo o compromisso dos camponeses cubanos em país nas circunstâncias atuais.
Na celebração da Assembleia Provincial de análise do trabalho da Associaçao Nacional de Camponeses (ANAP) em Sancti Spíritus, Machado Ventura lembrou que, diante da estratégia do império, que «quer nos render pela fome, nos humilhar, deixar-nos de joelhos», a resposta cubana é que «a Revolução não se rende».
Machado ponderou o potencial do setor cooperativo e camponês no território, onde os camponeses decidem sobre as principais produções agrícolas: fornecem 100% do fumo, 96% de alimentos e 72% de vegetais; também 90% do feijão, 84% do milho e café, 89% da produção suína, 80% do leite e 48% do arroz.
Pedro Álvarez Jiménez, presidente da cooperativa de produção agrícola 13 de Marzo, em Cabaiguán, disse que a contratação «acontece pela unidade, pelo trabalho político-ideológico e pela operação da organização», aspectos predominantes no debate camponês. Enquanto isso, Gerardo Rodríguez, presidente da cooperativa Antonio Maceo, de Yaguajay, considerou que a resposta do agricultor deveria ser semear mais, usar melhor os meios biológicos, desenvolver ciência e técnica, promover linhas exportáveis e trabalhar mais para a comunidade.
Enquanto isso, o vice-primeiro-ministro Jorge Luis Tapia Fonseca pediu pagamentos mais rápidos aos produtores como um mecanismo para incentivar a produção.







