Uma brigada de 217 profissionais da Saúde Pública cubana partiu, em 26 de abril, para a África do Sul, para apoiar o combate contra a Covid-19 nesse país. Com ela já são 22 as «embaixadas médicas» da Ilha que viajaram para o exterior, a fim de salvar vidas.
No total, são mais de 1.450 os homens e mulheres de batas brancas, pertencentes ao Contingente Henry Reeve, que em meio da pandemia partiram para 22 nações da Europa, América Latina e o Caribe, África e Oriente Médio.
Em sua conta na rede social Twitter, o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez Parrilla, afirmou que «sem descurar a responsabilidade de proteger nosso povo e apesar das limitações que impõe o bloqueio, Cuba oferece modesta cooperação a outros povos». E acrescentou que «perante a Covid-19, a prioridade de todos tem que ser salvar vidas». O chanceler assinalou que «esta é uma crise de efeitos múltiplos e demolidores, não somente no âmbito da saúde, mas também na economia, o comércio internacional e nossas sociedades, em geral».
E acrescentou: «Pátria é Humanidade. Sob esse pensamento de José Martí, nossos profissionais da saúde defendem o atendimento médico, o bem-estar dos povos e a vida, de diferentes recantos do mundo».
O ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, ao se referir ao grupo que pariu rumo à África do Sul, disse que a atitude dos seus integrantes foi fiel aos princípios de solidariedade de nosso povo e da Revolução.
Apesar das tentativas do governo dos Estados Unidos de desacreditar a colaboração médica cubana, a crise provocada pela Covid-19 fez fracassar as calúnias de Washington. «Algum dia contaremos aos nossos filhos que, após décadas de filmes e de propaganda, na hora da verdade, quando a humanidade precisou de ajuda, em um momento em que as grandes potências se esconderam, começaram a chegar médicos cubanos sem pedir nada em troca», expressou Rafael Correa, ex-presidente do Equador.
