As autoridades da aviação civil de Cuba dispuseram um programa de reparação, manutenção e melhoria dos 19 aeroportos com que conta o país, dos quais dez são internacionais, com o propósito de elevar a qualidade dos serviços, assim que sejam restabelecidos os voos comerciais na etapa de recuperação, após a pandemia.
A máster em Ciências Liset Urgelles Carreras, diretora adjunta da Empresa Cubana de Aeroportos e Serviços Aeronáuticos (Ecasa), da Corporação da Aviação Civil Cubana (Cacsa), disse que este período é aproveitado para renovar as instalações e que «estejam mais bonitas, funcionais e em melhores condições», para quando sejam reatadas as operações e assim assumir todas as medidas sanitárias a aplicar, a fim de evitar a propagação da Covid-19, segundo uma reportagem da televisão cubana.
Fontes da aeronáutica indicaram, também, que foi iniciada a pavimentação das pistas aéreas dos aeroportos internacionais Abel Santamaría, de Villa Clara; Frank País, de Holguín; e Antonio Maceo, de Santiago de Cuba.
Odalys Martínez Taquechel, chefa do Terminal III do aeroporto internacional José Martí, informu ao Granma Internacional que um dos primeiros trabalhos ali está relacionado com uma reparação média das instalações sanitárias, alvo das maiores queixas por parte dos viajantes, para o qual foi realizada uma análise do seu estado atual.
Explicou que são reparadas as esteiras da bagagem, são substituídas as louças do assoalho, são pintados alguns locais e vai mudando a imagem geral do aeroporto, para oferecer aos viajantes maior conforto e eficiência. «As áreas são reorganizadas para dar maiores facilidades», precisou.
Também se fazem trabalhos em outras áreas vitais da infraestrutura, como o sistema de climatização, no qual alguns especialistas fazem a manutenção mais complexa e de maior alcance dos últimos 20 anos, que inclui a substituição de partes e peças em mau estado e pintura do interior de toda a instalação.
O ministério do Turismo publicou uma informação, em 15 de maio passado, na qual indica que a Ilha ainda não vai abrir suas fronteiras. «No sentido de proteger a segurança sanitária nacional, premissa fundamental do Estado cubano, não serão abertas as nossas fronteiras, nem serão ativados os serviços turísticos, até que não seja indicado pelo Governo da República de Cuba».
