O programa de vacinação de Cuba contra 14 doenças se mantém em meio ao confronto à Covid-19. Somente foi adiada a aplicação das vacinas antipoliomielítica e antigripal, devido à situação específica que vive o país por causa da pandemia: más se dispõe das doses e será aplicada mais em diante.
Assim afirmou recentemente o doutor Francisco Durán, diretor de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública (Minsap), em um dos comparecimentos habituais, em que se atualizam as estatísticas acerca do comportamento da Covid-19 na Ilha e em nível internacional.
Ainda que no mundo por volta de 20 milhões de crianças não recebam a vacinação que necessitam, o esquema cubano de 11 vacinas, incluídas oito de produção nacional é aplicado, tendo em conta os grupos etários das pessoas que recebem esse benefício.
O doutor Duran assinalou que se bem foi adiada a aplicação das vacinas acima citadas, continuam sendo aplicadas outras aos grupos de idades correspondentes. Explicou que, para esta data, a população estava acostumada à terminação da campanha contra a poliomielite, mas como isso exige a mobilização de muitas pessoas e crianças, determinou-se adiar a sua aplicação e será realizada mais em diante, neste ano atual.
Tomando como base o sólido Programa Nacional de Imunização, Cuba se junta — segundo expressou o titular do Minsap, dr. José Angel Portal Miranda, em sua conta oficial no Twitter — ao apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que todas as pessoas do mundo recebam as vacinas que estão precisando.
