Quando o tema é Cuba, a blasfêmia da atual administração dos Estados Unidos não repara na hora de ir a contramão da opinião do mundo.
Agora, lança mão novamente do tema já gastado dos «médicos submetidos a trabalhos forçados» e o «tráfico de pessoas», acusações inconsistentes nas quais se embarcou nesta quinta-feira, 25 de junho, o secretário de Estado, Mike Pompeo, montando em seu carro de mentiras a assessora presidencial Ivanka Trump, filha de seu chefe.
Cuba fala com fatos, pelo qual resulta uma bofetada em pleno rosto a ratificação, por parte do chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, de que «nossa nação mostra um desempenho exemplar no combate contra o tráfico de pessoas e mantém uma política de tolerância zero diante de qualquer modalidade desse flagelo».
A resposta de Rodriguez Parrilla, reafirmada em sua conta no Twitter, destrói, mais uma vez, a falácia que esses dois personagens da administração Trump pretendem fazer com que o mundo acredite, ao apresentar esse controverso relatório sobre tráfico de pessoas, que incluiu a Ilha maior das Antilhas na pior colocação (nível três) e qualificou as missões médicas como exemplo de trabalho forçado.
O anuncio coincide com a intensa campanha do Governo atual contra a colaboração do pessoal de Saúde cubano no mundo, alegando supostas violações em seu tratamento e pagamento.
Diante da desfaçatez, o caráter unilateral e a falta de legitimidade do texto, a vice-diretora para os Estados Unidos, do ministério das Relações Exteriores (Minrex), Johana Tablada, afirmou que a colocação dada ao seu país na referida lista constitui um ato político, sem relação alguma com seu desempenho.
O relatório tenta negar o apreço expresso em diferentes latitudes acerca da nobreza e solidariedade dos médicos cubanos e fecha os olhos diante dos esforços da Ilha a favor de erradicar o tráfico de pessoas.







