ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Reduzir o consumo significa uma diminuição considerável na demanda de combustível. Foto: Dunia Álvarez Palacios

Apesar da permanência das famílias nos lares, nos últimos meses e o notável aumento das temperaturas, desde começos do ano até 16 de junho, o consumo de eletricidade no país reduziu-se em mais de 171 mil megawatts-hora (mwh), relativamente ao planejado, o que significa que se deixaram de consumir 39.285 toneladas de diesel na geração.

De acordo ao que foi informado na quinta-feira, 25 de junho, na reunião do Conselho Energético Nacional, neste mês também se reduziu o consumo em todas as províncias. Contudo, estes números poderiam mudar com a chegada do verão.

Com essas razões, o primeiro vice-ministro, Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, insistiu na necessidade de que cada lar cubano economize, pois «reduzir o consumo significa uma diminuição proporcional na demanda de combustível e devemos ser consequentes com as nossas limitações», disse na sessão de trabalho, da qual também participou Teresa Amarelle Boué, membro do Bureau Político e secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas.

O ministro de Energia e Mineração, Liván Arronte Cruz, alertou acerca do aumento do consumo no setor residencial e orientou, ainda, não deixar de controlar as entidades estatais, especialmente aquelas que nesta etapa da recuperação vão reabrir e oferecer ao público ofertas de verão.

Tatiana Amarán Pugachova, vice-ministra do ramo, foi da mesma opinião, afirmando que a recuperação da energia continua sendo outra das tarefas vitais para esse setor, sobretudo a identificação das perdas devido ao roubo de energia.

«Devemos continuar combatendo o roubo de eletricidade, continuar com a leitura sistemática dos metros contadores e as inspeções em detalhes, o que demonstre que o trabalho se intensificou, sem ser ainda suficiente», concluiu Amarán Bogachova.