
SANTIAGO DE CUBA.— Unidas pelas mesmas ideias que as converteram nas duas únicas mulheres participantes do ataque ao quartel Moncada, e depois igualmente irmanadas na luta conduzida por Fidel até o triunfo da Revolução, a vida também quis uni-las no dia 28 de julho ao coincidir o aniversário natalício de Melba Hernández Rodríguez e a morte de Haydée Santamaría Cuadrado.
Pelo ensejo do duplo aniversário, o presidente da República, Miguel Díaz-Canel, lhes dedicou em sua conta no Twitter umas palavras comovedoras: «Lembrança emocionada neste dia 28 de julho para duas cubanas excepcionais, duas moncadistas, duas heroínas sensíveis, duas martianas: Melba, que nasceu há 99 anos e Haydée, que nos deixou há 40 anos».
O povo de Cuba também as homenageou, ao lhes dedicar duas coroas de flores, que em uma cerimonia militar, assumida por jovens garotas de Santiago de Cuba, foram depositadas ao pé de seus túmulos, junto aos seus companheiros do Moncada, no cemitério patrimonial de Santa Ifigenia. Na homenagem foi escutado o verso na voz de Fátima Patterson, prêmio nacional de Teatro, e a palavra vibrante de Reynaldo García Blanco, prêmio Casa das Américas em poesia.
Acerca de Haydée e de Melba, o próprio Fidel disse em sua alegação A História me Absolverá: «Nunca foi colocado em um patamar tão alto de heroísmo e de dignidade o nome da mulher cubana». E após ambas terem saído da prisão, encomendo-lhes diretamente a impressão e distribuição do documento que se transformaria em programa de luta.
Assim continuariam, a primeira delas a partir da Diretoria Nacional do Movimento 26 de Julho, e a segunda no Terceiro Front Mario Muñoz Monroy, e nas múltiplas tarefas encomendadas, após a vitória de janeiro de 1959.







