
A partir de 2 de novembro em Cuba se está vivendo uma agitação matutina da qual se sentia muito sua fala. Com o uniforme e as máscaras de proteção, desta vez as recordações não foram menos cálidas, entre alunos e “profes”, embora se sinta a falta dos abraços e os beijos de boas-vindas à casa grande da sabedoria.
A Ilha cresce outra vez diante da pandemia, com a alegria compartilhada de alunos, pais e professores, que falam de um retorno às salas de aulas, com a certeza de que, na educação, também se aposta na vida.
O fato de que 11 províncias do país e o município especial Isla de la Juventud tenham começado o novo ano letivo 2020-2021 e que na capital tenha sido reiniciado o processo acadêmico 2019-2020 (parado durante mais de sete meses) tem por trás disso um trabalho exaustivo e de múltiplos fatores, além de profundamente humano, que garante por igual a aprendizagem e a proteção dos alunos.
Dobraram-se os esforços para ajustar o programa curricular a um menor tempo letivo, sem afetar a qualidade com que deve ser levado o conhecimento a nossas crianças e jovens.
Daqui em diante, todas as aulas diárias serão um desafio, tanto para a família como para a escola, porque a batalha contra a Covid não pode ser vencida apenas com protocolos escritos ou frascos com produtos de desinfecção. Consciência e responsabilidade são palavras que deveriam estar mais no quadro-negro, mas devem ganhar vida no agir coletivo, como garantias de um ano letivo seguro:
EM NÚMEROS
- 23% do orçamento estatal respalda os serviços educacionais em Cuba.
- Mais de mil escolas foram reparadas para este ano letivo.
- Mais de mil creches funcionaram sem incidências de Covid-19, desde o passado mês de setembro.
- Mais de 3 mil professores apoiam o processo educativo em Havana
Mais de 1.209 escolas de vários tipos abertas na capital
- 314.095 alunos é a matrícula dessas escolas
- 2.087 estudantes são internos
- 172.125 estudantes são semi-internos.







