Coerente com uma cooperação ininterrupta que, desde a devastação causada pelo Furacão Mitch em 1998, tem estado presente em todas as situações, inclusive na pandemia da Covid-19, uma brigada de 25 profissionais de saúde partiu para Honduras nesta quarta-feira, 16, com o objetivo de ajudar as vítimas dos furacões Eta e Iota.
Na cerimônia de despedida, Ana Teresa González Fraga, primeira vice-ministra do ministério do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, destacou o caráter humanístico e solidário da cooperação cubana, mesmo quando se intensifica o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, e o governo daquele país está fazendo campanha para desacreditar a ajuda.
Os 11 médicos, cinco graduados em enfermagem, cinco especialistas em Higiene e Epidemiologia e quatro logísticos, compõem o grupo que vai trabalhar nas comunidades mais atingidas pelos meteoros, que deixaram 3,4 milhões de pessoas afetadas, 91 mortos, 189.604 evacuados e 128.127 em condições abrigadas.
Ao chegarem a Honduras, grupos de solidariedade saudaram os médicos, que seguiram viagem até uma das áreas mais devastadas, onde instalarão um hospital de campanha, informou a Prensa Latina.