
A ajuda não foi pequena pelo fato de que tenham sido apenas cinco trabalhadores da saúde cubanos que compareceram à pequena ilha britânica de Anguilla, para contribuir com os esforços contra a Covid-19.
De lá chegaram na quinta-feira, 25 de março, os co-autores de uma obra completa, pois voltaram quando já estavam em zero, tanto o índice de contágio quanto a letalidade.
«Do Grupo de Trabalho Temporário para o enfrentamento à Covid-19 no país, damos as boas-vindas à brigada Henry Reeve que trabalhou durante quase nove meses nas Ilhas Anguila, onde desenvolveu um intenso trabalho contra a pandemia, com muito bons resultados», disse o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em mensagem de vídeo.
Desde a chegada àquela ilha das Pequenas Antilhas, em junho de 2020, os médicos juntaram-se ao trabalho dos profissionais locais nos passes de consulta médica, nas salas de internamento, na unidade de isolamento para casos suspeitos ou positivos de SARS-COV-2, nos plantões médicos, nas discussões coletivas de pacientes hospitalizados e na avaliação clínica de viajantes de outros países, alojados em áreas de quarentena.
Como resultado do trabalho conjunto, 693 pacientes foram atendidos em consulta.
Também participaram da coleta de amostras para diagnóstico da doença, assessoria ao ministério da Saúde do território para a elaboração de protocolos de ação, adequação das instalações para quarentena e da unidade de isolamento do hospital, bem como na criação de fluxogramas.
Dois brigadistas fizeram parte do Comitê de Peritos que assessorou o ministro da Saúde no planejamento e execução do plano de vacinação em massa contra a Covid-19 e na vigilância clínica das reações adversas imediatas à vacina.