ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Ao chegar ao solo mexicano, a taxa de mortalidade no hospital onde se encontravam era de 30 mortes diárias, e que, ao final da missão, conseguiram reduzi-la a zero mortes. Photo: José Manuel Correa

O presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, por meio de uma mensagem virtual deu as boas-vindas à pátria, em 29 de março, aos 160 colaboradores da brigada médica cubana do Contingente Henry Reeve que colaboraram no México no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Um terceiro grupo formado por 124 médicos da brigada do contingente internacional de médicos especializados em desastres e epidemias graves Henry Reeve, que partiu para o México em dezembro passado para enfrentar a grave situação de saúde gerada pela Covid-19 naquele país, voltou a Cuba nesta segunda-feira, 29 de março.

À chegada ao aeroporto internacional José Martí, o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, através de uma mensagem de vídeo, deu-lhes as boas-vindas à Pátria e os saudou pelo trabalho realizado, que recebeu o reconhecimento do ministério da Saúde, da Secretaria de Defesa Nacional e do Governo da Cidade do México, pelo excelente trabalho feito durante os três meses de serviço.

Os especialistas cubanos também voltaram imunizados com duas doses da vacina Pfizer. Photo: José Manuel Correa

Composto por médicos gerais integrais, especialistas, licenciados em Enfermagem e Eletromedicina, o grupo cumpriu a missão confiada às unidades operacionais de internamento temporário de Chivatito, Campo 1ra. e Sexto Batalhão de Morteiro.

Lá atenderam 408 pacientes suspeitos ou confirmados com o SARS-COV-2, dos quais 295 foram internados e 263 tiveram alta, realizaram 64.707 procedimentos e ações de enfermagem, salvaram 216 vidas e reabilitaram 249 pacientes. Além disso, atuaram em ações de prevenção, com 1.586 treinamentos em medidas de biossegurança.

O graduado em Enfermagem, Felipe Águila Reyes, que também integrou a primeira grande brigada que serviu no México em 2020, e teve a felicidade de compartilhar as duas etapas com seu filho médico, destacou os gestos de agradecimento recebidos pelos pacientes atendidos, muitos deles salvos pela intervenção dos cubanos. Significava que, ao chegar ao solo mexicano, a mortalidade no hospital onde se encontravam era de 30 óbitos diários e que, ao final da missão, ficou reduzida a zero.

O dr. Carlos Santana Tamayo, chefe da brigada, reconheceu o sacrifício e dedicação de seus integrantes, que permaneceram trabalhando na zona vermelha o tempo todo, e reafirmou a disposição de continuar lutando contra a Covid-19, quando necessário.