«Obrigado aos intelectuais de todo o mundo que com as suas assinaturas prestigiam a nossa longa e inalienável luta contra o bloqueio. A REDH, fundada em outros dias ameaçadores para Cuba, conhece muito bem a gravidade do cerco que nos foi imposto pelo império.
Assim, estendeu o primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, através do Twitter, seu agradecimento às vozes da Rede em Defesa da Humanidade (REDH), que assinaram uma mensagem exigindo o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos ao arquipélago.
Publicada justamente no Dia Internacional dos Trabalhadores, a comunicação apela aos amantes da paz, da justiça e do direito internacional que denunciem a agressão sem precedentes que o bloqueio significa há mais de 60 anos.
Entre os signatários estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José (Pepe) Mujica, Evo Morales Ayma e Fernando Lugo Méndez; personalidades como Noam Chomsky, Adolfo Pérez Esquivel, Elena Poniatowska, Danny Glover, Ignacio Ramonet, Adán Chávez Frías, David Choquehuanca, Hebe De Bonafini, Frei Betto, Atilio A. Borón e Stella Calloni, e várias organizações e instituições em torno da denúncia da política cruel, que a administração Trump intensificou com mais de 240 medidas, muitas delas em meio ao flagelo da Covid-19.
A publicação classifica o cerco como crime de genocídio e crime contra a humanidade, de acordo com a Convenção de Genebra de 1948 e o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, respectivamente. Lembra, também, as consequências econômicas e sociais que gerou para o povo do arquipélago, e convida-os a cumprir o dever ético de denunciar tais injustiças e exigir a imposição dos princípios da paz, da legalidade internacional, do multilateralismo e do respeito mútuo, como única forma de garantir a sobrevivência da espécie humana no planeta.