Tudo aquilo que na dinâmica social cubana contribua para a inclusão, multiplicando o que é justo e digno na vida plena das pessoas, será de grande interesse e promovido por nosso Estado, e para esses fins a preocupação constante não escapa de avançar em termos de eliminar a discriminação com base na orientação sexual e gênero.
Maio é um mês que amplifica esses esforços no arquipélago, com forte plataforma nos Dias Cubanos contra a Homofobia e a Transfobia, que este ano vai realizar a sua 14ª edição com um perfil diferente porque, devido à Covid-19, vai focar, fundamentalmente, no diálogo acadêmico e no ativismo a partir de espaços virtuais.
A doutora em Ciências Mariela Castro Espín, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex) e presidenae dessas conferências, destacou, em especial, as mudanças concretas ocorridas no campo jurídico. Referiu-se à possibilidade de evoluir para um novo Código da Família, que permitirá ampliar e proteger o que está consagrado na Constituição da República sobre os direitos das pessoas Lgbti.
Salientou que, embora devido à situação epidemiológica a agenda legislativa tenha apresentado um ligeiro atraso, não será paralisada, pelo que em julho o projeto será apresentado à Assembleia Nacional do Poder Popular.