A ligação ocorreu minutos depois de o povo tomar conhecimento das afetações no serviço de energia elétrica, em decorrência de avarias em importantes termelétricas do país. A resposta do gabinete do quartel-general de Logística das Forças Armadas Revolucionárias (FARs) não esperou.
Imediatamente, as forças que protegem o povo assumiram a nova missão. Os fuzis não eram necessários, é claro; mas faltavam meios e pessoal para levar o diesel aos grupos de geradores de emergência em todo o território nacional, como alternativa, enquanto se trabalhava arduamente para reativar as unidades fora de serviço.
Com esse propósito, comentou o general-de-divisão Elfre Pérez Zaldívar, chefe do quartel-general de Logística das FARs, foram mobilizados 33 meios especiais de transporte de combustíveis, que saíram de cada região militar para apoiar o setor energético.
Em dias ininterruptos durante o fim de semana por parte de oficiais, sargentos, soldados e pessoal civil das FAR, conseguiram transferir cerca de mil metros cúbicos de diesel, em coordenação com a Unión Cuba Petróleo, segundo o coronel Orlando García Falcón, chefe do Departamento de Combustíveis dessa sede.
Em Cuba, o esforço de mais de seis décadas para consolidar as Forças Armadas Revolucionárias tem sido enfrentar o que for necessário, seja o desafio de levantar armas contra o inimigo ou apoiar a defesa civil contra desastres naturais. A prioridade é o povo, em qualquer uma das circunstâncias.
Por estas razões, o ministério das Forças Armadas Revolucionárias, a pedido da alta direção do país, colocou em função disso as forças e os meios necessários para ajudar as famílias cubanas a serem o menos afetadas por esta situação. Foi uma tarefa conjunta, na qual os homens e mulheres de farda verde-oliva também tiveram um papel, e ainda têm, porque na segunda-feira, 17, os trabalhos não tinham sido concluídos.
«Embora as províncias de Havana, Ciego de Ávila e Holguín tenham recebido os maiores volumes deste recurso vital para a geração de eletricidade, a tarefa tem sido árdua em praticamente todos os territórios», disse Pérez Zaldívar.
Mas, na resposta emergente ao problema, não só as FARs deram um passo à frente, também outras entidades transportadoras, como a União das Ferrovias, a União da Eletricidade e o Escritório Nacional de Controle do Uso Racional de Energia (Onure), fizeram parte da equipe para que a geração de energia elétrica não fosse interrompida.
A todos eles e ao ministério das Forças Armadas Revolucionárias lhes foi entregue, em 17 de maio, por Liván Arronte Cruz, ministro de Mineração e Energia, e na presença do primeiro vice-ministro, Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, um reconhecimento por sua contribuição consciente e eficaz.