ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Oferendas de flores em homenagem a José Martí depositadas em seu mausoléu, no cemitério de Santa Ifigênia Photo: Eduardo Palomares

É muito difícil evitar que um fogo suba às pupilas ou que um batimento cardíaco acelerado não apareça no lado esquerdo do peito quando lembramos — detalhadamente — o que aconteceu naquele trágico dia 19 de maio de 1895 em Dos Ríos.

«Para José Martí o primeiro pensamento neste dia 19 de maio, 126 anos depois de sua queda em combate e de seu testamento político: prevenir a tempo, com a independência de Cuba, a expansão do império sobre as terras da América», escreveu em seu conta no Twitter o primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em um dia que sempre transborda de sentimento nacional para os cubanos.

«Descarga fechada de fuzis. Cavalo ferido. Martí cai morrendo, o menino que o vê tenta se aproximar. Não pode. Foge. Transmite a notícia», assim descreveria Eusebio Leal aquele momento comovente em que esta Ilha das Antilhas perdeu um filho vital.

Não em vão, todos os 19 de maio de Revolução, tem sido a data para a contagem e a homenagem da Pátria agradecida ao nosso Herói Nacional, a quem o general-de-exército Raúl Castro Ruz e o chefe de Estado dedicaram as oferendas de flores depositadas no mausoléu que guarda seus restos mortais, no cemitério patrimonial de Santa Ifigenia, em Santiago de Cuba.

Também se somaram à homenagem as coroas em nome do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado, Esteban Lazo Hernández, e do povo de Cuba, durante uma cerimônia iniciada com a guarda de honra assumida por combatentes das Forças Armadas.

Também de Dos Ríos, o lugar sagrado da Pátria que marca o lugar onde o mais universal dos cubanos derramou seu sangue, foi prestada ao Mestre uma sincera homenagem, com um ato político-cultural, no qual as novas gerações reafirmaram seu compromisso com a validade do legado de José Marti.

No âmbito da cerimônia, uma coroa de flores em nome dos jovens foi colocada pelas máximas autoridades do Partido e do Governo no Granma, em frente ao obelisco de dez metros erguido no local exato da queda do Apóstolo em combate.

A partir daí, Martí continua nos iluminando, como o «sol moral» de Cuba feito de verso e roseira, palmeira e bandeira, continente e riacho constante. De lá, ele continua nos acompanhando todo mês de janeiro e todo mês de maio... nas lutas cotidianas.