
O país prepara as condições para que os ensaios clínicos da vacina Soberana 02 em idade pediátrica, uma vez aprovados, para começar na capital com uma amostra de 350 adolescentes e crianças entre três e 18 anos, informou a doutora Dagmar García Rivera, diretora de Pesquisas do Instituto Finlay de Vacinas (IFV), ao participar de uma das mesas redondas sobre o assunto.
O mesmo ocorre com o estudo de Abdala neste segmento populacional. Nesse sentido, a doutora Verena Muzio González, diretora de Pesquisa Clínica do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), garantiu que o planejamento está em estágio avançado e se pretende o desenho do esquema utilizado internacionalmente nesta faixa etária.
Por outro lado, sobre os resultados até agora compilados nos testes clínicos da Soberana 02, a diretora de pesquisas do IFV disse que o essencial é a segurança comprovada do produto injetável. Especificou que, no caso da Fase II do teste clínico, nenhum evento adverso sério foi relatado.
Além disso, destaca-se o comportamento da resposta imune de pessoas entre 60 e 80 anos, visto que se observa a qualidade dos anticorpos, com capacidade de neutralização.
No caso da Fase III do teste desta vacina candidata, os eventos adversos são mínimos em qualquer um dos grupos e estratos estudados. Agora, estamos um passo mais perto de fazer a primeira análise provisória dos dados de eficácia.
Relatou que com o candidato Soberana Plus, voltado para convalescentes da Covid-19, foram realizados dois testes clínicos e, até o momento, apenas 20% dos voluntários relataram algum evento adverso.
A diretora de Pesquisa Clínica do CIGB também garantiu que no teste clínico de Abdala, nas Fases I e II, os dados corroboraram a segurança e imunogenicidade, enquanto na Fase III a eficácia é avaliada. Nenhum evento adverso sério foi encontrado com o medicamento.







