«Em Cuba, a proteção social mais do que a garantia de emprego, salário e segurança econômica é um direito constitucional e uma conquista que tem permitido enfrentar a defesa do emprego na fase pandêmica», afirmou Marta Elena Feito Cabrera, ministra do Trabalho e Previdência Social (MTSS) de Cuba na 109a Reunião da Conferência Internacional do Trabalho.
Durante seu discurso, a ministra ratificou a vontade do Governo de proteger os trabalhadores e a população em geral, apesar dos desafios colocados pela Covid-19, e assegurou que, em meio à situação epidemiológica que vive o mundo, nenhum cubano estará desamparado.
«Em nosso país», explicou, «continuam em vigor as medidas adotadas na ordem trabalhista, salarial e previdenciária, de prevenção e enfrentamento da doença, com o objetivo de preservar a força de trabalho e proteger os trabalhadores e suas famílias».
Neste sentido, acrescentou, «continua se promovendo o trabalho à distância e o teletrabalho, promovendo a deslocalização de trabalhadores para outros cargos e mantendo-se em vigor as garantias salariais para as mães de filhos menores, bem como para os trabalhadores impedidos de frequentar o trabalho que, por disposição da autoridade sanitária estadual, permanecem em isolamento preventivo».
Segundo Feito Cabrera, o número de desempregados em todo o mundo, como resultado da Covid-19, aumentou 33 milhões em 2020, e no início de 2021 o mundo continua enfrentando uma crise excepcional de emprego e renda.
«Diante do complexo cenário imposto pelo coronavírus, Cuba também teve que resistir, durante 60 anos, a um criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro, intensificado nos últimos 12 meses», afirmou.
