ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O embargo/bloqueio não pode existir se não for, ao mesmo tempo, um andaime ideológico, comunicacional e cultural. Obra Rompendo o bloqueio, de Eduardo Abela Torrás. Foto: Ilustrativa

O movimento contra o bloqueio norte-americano a Cuba cresce a cada dia. As manifestações têm saído para as principais cidades do mundo, da América e Europa à Ásia e África, exigindo a eliminação imediata e incondicional do cerco mantido pelos Estados Unidos contra a Ilha há mais de 60 anos.

A rejeição das medidas coercitivas de Washington contra as Grandes Antilhas, unilaterais, extraterritoriais, em violação do direito internacional e dos direitos humanos dos cubanos, especialmente em tempos de pandemia COVID-19, mobiliza pessoas honestas e de boa vontade.

Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de quem muitos esperavam que revisse a política do governo Trump, manteve a política criminosa de asfixia econômica inalterada.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos estendeu até 2022 a declaração de emergência contra Cuba, aprovada em 1996, e manteve Cuba na espúria lista de países que, segundo Washington, não colaboram o suficiente na luta contra o terrorismo.

No dia 23 de junho, o projeto de resolução de Cuba contra a política de Washington será apresentado na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), que, sem dúvida, como aconteceu em anos anteriores, terá o apoio quase absoluto da comunidade internacional.