O primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, escreveu em seu perfil no Twitter: «Em uma conversa telefônica com o estimado presidente Putin, transmiti minha sincera admiração e gratidão ao heróico povo soviético por sua contribuição decisiva para a vitória sobre o fascismo, comemorando o 80º aniversário do início da Grande Guerra Patriótica».
Em 9 de maio, em seu discurso pelo Dia da Vitória sobre o fascismo alemão, o presidente russo descreveu o dia 22 de junho de 1941 como uma das datas mais trágicas da história daquela nação e lembrou que a Grande Guerra Patriótica custou a vida de cerca de 27 milhões de soviéticos.
«O inimigo atacou nosso país, veio às nossas terras para matar, para semear a morte e a dor, o horror e o sofrimento indizível. Ele não queria apenas derrubar o sistema político, o sistema soviético, mas nos destruir como um estado, como uma nação, para apagar nossos povos da face da terra», disse na ocasião.
Por outro lado, em um artigo recente, dedicado ao 80º aniversário deste evento histórico, para o semanário alemão Die Zeit, Putin enfatizou que os soldados soviéticos foram à Alemanha em missão de libertação, e não por vingança, apesar das tentativas de alguns para reescrever a história, relata a Russia Today.
Salientou ainda que, tendo sobrevivido aos horrores da guerra, os povos da Europa «conseguiram ultrapassar a alienação e restaurar a confiança e o respeito mútuos», iniciando um percurso de integração.
