ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudios Revolución

«O que mais vimos nesta época é o patriotismo do nosso povo, do pessoal da Saúde, dos cientistas, de todos os envolvidos na operação do oxigênio milimetrado, pessoas que trabalham em tempo integral em situações complexas. Obrigado a todos!», compartilhou no Twitter o primeiro secretário do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

No que diz respeito à vida, Cuba não mede esforços. Quando se trata de sobreviver a uma pandemia, de crescer face à crueldade de um bloqueio e das medidas impostas e mantidas por um governo que nos quer de joelhos, esta Ilha não redimida não carece de inteligência nem de criação, muito menos de coragem.

É disso que fala a resposta que os filhos desta terra dão à situação excepcional com a cobertura de oxigénio, desde a quebra da sua indústria principal, e ao aumento dos casos da Covid-19 devido à circulação de estirpes altamente contagiosas. No Centro de Direção de Governo para garantir o fornecimento de oxigênio às instituições de saúde de todo o país, não há descanso.

Em 16 de agosto, o presidente visitou a usina produtora de oxigênio do ministério das Forças Armadas Revolucionárias (FARs), localizada na base aérea de San Antonio de los Baños, e a unidade de negócios de base de Gaseificação de Havana, a maior do gênero no oeste do país.

Por isso, o medo dá lugar à certeza de que há muita gente fazendo e correndo riscos.

A missão de iniciar a produção de oxigênio para apoiar as redes hospitalares nas províncias de Artemisa e Mayabeque chegou em maio à Unidade de Aviação da Guarda Playa Girón, Ordem Antonio Maceo, de San Antonio de los Baños.

Mais uma vez, as FARs protegem o povo. Tem conhecimento disso o coronel Sergio Marco Herrera Pérez, chefe de um Departamento no ministério das Forças Armadas, que explicou ao Granma Internacional, em uma visita recente, que ao receber a tarefa do membro do Bureau Político e ministro das FARs, general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera, foram postos em funcionamento os aparelhos produtores de oxigênio disponíveis para a técnica militar do país, que estavam protegidos.

Na unidade de aviação da Guarda Playa Girón, o processo de produção — envolvendo oficiais da unidade e de outras províncias do país, além de reservistas — dura ininterruptamente 20 dias, 24 horas por dia e em diversos turnos de trabalho, após as quais eles fazem uma revisão técnica.

Devido às propriedades inflamáveis ​​e explosivas do oxigênio, esta instalação é considerada de alto risco. «Nossa principal função é resolver qualquer problema na usina no menor tempo possível, bem como garantir e cumprir todas as medidas de segurança estritamente estabelecidas para que nenhum acidente ocorra», disse o primeiro suboficial José Roberto Abad Guilbuaux, técnico de Gás e Eletricidade, pertencente à brigada de manutenção e reparação.

Cada um em sua tarefa, que sabem que é importante. Não é surpreendente que o tenente-coronel Boris Portuondo Tartabull, Chefe de Gás e Eletricidade, diga que as redes hospitalares continuarão sendo apoiadas sempre que necessário. «Estamos dando vida ao nosso povo, esta unidade é clara sobre a missão que tem». E como eles, muitos mais.