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«Temos asas». Assim disse o tema da cerimônia de abertura, nesta terça-feira, 24 de agosto, dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020, e os atletas convidados, de cerca de 160 nações, sentiam que estava se concretizando um daqueles sonhos em que, acima de qualquer problema, a vontade de viver e a comunhão vence.

A representação foi simples, sem aquelas exibições de tecnologia que não estariam de acordo com o momento crítico que o mundo vive e, em contraste com a realidade da pandemia que se alastra, uma luz se viu na alegria dos paratletas que desfilaram, continuidade da festa olímpica e palco para reconhecer a tenacidade expressa no esporte.

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Cuba voltou ao grande estádio da capital nipônica, com a bandeira hasteada, desta vez nas mãos dos campeões paraolímpicos Omara Durand e Lorenzo Pérez, ela corredor e ele nadador, seguidos da delegação antilhana que buscará colocar mais glória no currículo atlético cubano, expressão de verdadeira solidez, de um genuíno direito do povo.

Nos Jogos Paraolímpicos, as estrelas brilham a cada quatro anos, e a beleza dessas competições é que cada competidor, superando sua deficiência, cresce com o esforço esportivo. Este encontro é uma forma de conquistar as suas aspirações mais elevadas.

As bandeiras de muitas nações foram mais uma vez agitadas no Estádio Olímpico, e foi uma gala de fogos de artifício, e na coreografia o voo de um avião com apenas uma asa cruzou o cenário.

Outro festival de esporte e boa vontade começou em Tóquio.

Foto: Mónica Ramírez, enviada especial
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