ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O primeiro secretário do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, junto com a vizinhança na solução de problemas. Photo: Estudio Revolución

«Já se passaram 61 anos da maior organização de massas do país e, como Cuba e o mundo hoje não são os mesmos de ontem, os CDRs têm que se reinventar e, para isso, é preciso saber quais comitês são necessários para a Revolução». Assim refletiu na Mesa Redonda o Herói da República de Cuba e coordenador nacional dos Comitês de Defesa da Revolução (CDRs), Gerardo Hernández Nordelo.

Gerardo explicou que para dar respostas satisfatórias o trabalho não parou, embora ainda haja muito o que fazer. «Fomos nessa direção, respondendo ao apelo do nosso presidente para dar coração aos bairros, porque depois de 61 anos a única coisa que não varia para os comitês é a missão fundamental de defender a Revolução».

Nesse sentido, o vice-coordenador nacional da organização, Vladimir Sauri Bermúdez, referiu-se ao trabalho deste ano, o segundo em que os CDRs trabalham e celebram seu aniversário de forma diferente, devido à Covid-19.

Segundo Sauri Bermúdez, o espírito de solidariedade concentrado no quarteirão e na comunidade serviu nessa época para readequar as essências da vida no bairro. Desse modo, exemplificou, as circunstâncias não impedem que mais de 200 mil doações voluntárias de sangue tenham sido feitas até o momento.

Acrescentou que os destacamentos juniores têm desempenhado um papel preponderante nos centros de isolamento, ajudando os vizinhos a ajudar as pessoas vulneráveis ​​e a contribuir para a produção de alimentos, com o movimento Cultiva teu pedacinho, estendido às zonas urbanas.

«Para o processo de vacinação, as comissões têm trabalhado, tanto no embelezamento dos postos de vacinação como no terreno; também na distribuição de alimentos e outros produtos básicos nos bairros», disse.

O Coordenador Nacional reiterou que os CDRs devem se concentrar em ser úteis aos seus membros, apoiando soluções na comunidade, estendendo a solidariedade entre os vizinhos; e onde eles não funcionam o que é necessário é criatividade, entusiasmo e vontade para trazê-los à vida. Nisto, os jovens são os nossos pilares.