
BAYAMO, Granma.— Com uma gala cultural cheia de nuances, em que se destacaram os valores de identidade da nossa nação, a estreia pública — há 153 anos — de La Bayamesa, que se tornou o Hino Nacional, foi lembrado nesta cidade o Dia da Cultura Cubana.
A evocação, que teve lugar na Praça do Hino, fez parte do dia de encerramento da 27ª edição da Festa da Cubanidade e serviu para homenagear o patriota de Bayamo Pedro (Perucho) Figueredo, autor daquela marcha guerreira.
Na lembrança, os acontecimentos históricos ocorridos naquele dia de 20 de outubro de 1868, dia da fundação da Pátria, foram revistos com canções, versos, danças e dramatizações, após a entrada vitoriosa em Bayamo do Exército de Libertação, após enfrentar as tropas espanholas em nome da liberdade de Cuba.
Como parte da cerimônia, que também homenageou os renomados atores cubanos Enrique Molina e Manuel Porto, o músico Adalberto Álvarez e o intelectual Cintio Vitier, o maestro Frank Fernández tocou duas belas peças ao piano, em uma das quais foi acompanhado pelo incipiente violinista Frank Sánchez, aluno da escola de arte provincial «Manuel Muñoz Cedeño».
«Estamos no epicentro do início da nacionalidade cubana e do nascimento da cultura revolucionária», expressou também Fernández, Prêmio Nacional de Música, evocando a importância da cidade de Bayamo na consolidação da cultura nacional. Da mesma forma, Lisbeth González Tejeda, uma jovem atriz do território, expressou a responsabilidade social que as novas gerações de artistas têm com a Revolução e sua história.

A cerimônia de homenagem — presidida por Federico Hernández e Francisco Escribano, máximas autoridades do Partido e do Governo na província Granma, respectivamente — contou com a presença do Coro Profissional Bayamo, da companhia Grandanza, do grupo Entre Cuerdas, do pianista Omar Pupo, da cantora Magda Beatriz e artistas da Associação Hermanos Saíz, entre outros convidados.
Para encerrar a celebração do Dia da Cultura Cubana, acontecerá hoje no cinema Céspedes um espetáculo com os destacados músicos Frank Fernández e Wilfredo Pachi Naranjo, ao lado da orquestra de câmara de San Salvador de Bayamo.







