ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Pôster de Robiert Luque

Um reconhecimento, sobretudo, ao ser humano, ao médico, ao homem que se definiu como «revolucionário, martiano, fidelista»; o mesmo que há 25 anos conjuga o verbo salvar vidas em um centro cirúrgico com a ação de garantir, a partir do anonimato, para um bem maior, a salvaguarda da Pátria.

Carlos Leonardo Vázquez González não é só Fernando, o agente dos órgãos de Segurança do Estado, como acabamos de saber, quando há poucas horas revelou os vínculos que, por mais de duas décadas, manteve com elementos contrarrevolucionários, a fim de prevenir a materialização de ações desestabilizadoras e a subversão política no país. É também o especialista de primeiro grau em Medicina Geral e Oncologia, Mestre em Ciências, que desde a sua consulta no Instituto Nacional de Oncologia e Radiobiologia se estabeleceu como um profissional digno e admirável.

Não é de estranhar, então, que seus colegas nas noites de guarda, no ensino, estivessem presentes na homenagem que, em nome do povo cubano, foi feita a ele. E que recebesse este reconhecimento na presença do dr. José Angel Portal Miranda, ministro da Saúde Pública.

Orgulho e admiração são duas palavras que quem o conhece repete e, agora, sabendo do trabalho secreto, sente ainda mais respeito por ele. Carlos se espanta, mais uma vez, quando o ouve dizer que ainda tem uma dívida para com a Pátria e que a maior homenagem é ao seu povo, à Revolução, ao Comandante-em-chefe Fidel Castro. Em seguida, avalia-se a humildade, quão grande é a estatura humana deste cubano.

Se alguém duvida, basta lembrar a denúncia do dr. Vázquez González, no programa Razones de Cuba, em que revelou as reais intenções -— nem tão transparentes, isoladas ou espontâneas, como querem mostrar ao mundo — de um dos principais promotores da marcha, ilegal, promovida para o próximo dia 15 de novembro na Ilha.

De Yunior García Aguilera — a nova cara que carrega nos ombros a contrarrevolução — assegurou que busca um confronto entre as Forças Armadas cubanas e o povo, «estamos vendo nele a criação e atuação de um contrarrevolucionário», disse. E deu fé dos programas internacionais de formação de dirigentes que promovem a mudança de regime em Cuba.

A corajosa denúncia do médico, verdadeiro patriota, deixou claros os nomes e as novas escaramuças daquela velha pretensão do Governo dos Estados Unidos: derrubar a Revolução, um propósito tão longo quanto o tempo que esta Ilha resistiu, inflexível.