ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Ismael Francisco

Seus olhares dizem tudo, ou quase tudo, mesmo quando a máscara esconde o sorriso e os olhos se estreitam naquele gesto de felicidade. Depois de quase um ano em casa, longe das salas de aula, dos colegas, dos professores…, o alvoroço deste primeiro dia de regresso às aulas volta a ser uma festa.

O relógio bate oito horas da manhã e atrás dele está a quietude, o silêncio nos corredores e o quadro negro ganha cor novamente. Foram meses de distanciamento, devido a uma realidade marcada pela Covid-19 e à necessidade de desenvolver um curso escolar à distância, por meio de tele-aulas, já que a segurança de crianças, adolescentes e jovens é, e sempre será, a prioridade.

Agora, finalmente, a almejada folia de risos, uniformes prontos e até a pressa da manhã recomeça. Mais de 612,8 mil alunos, de 6ª a 11ª séries, voltaram às salas de aula nesta segunda-feira, 8 de novembro, para dar continuidade às disciplinas pendentes, revisar conteúdos e seguir esse caminho de conhecimento e experiências que nos faz crescer.

A grande maioria o faz, porém, com o esquema vacinal completo e isso é, sem dúvida, mais um motivo para comemorar. «As escolas retomam a vida e com elas toda Cuba», reconheceu em sua conta no Twitter o primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

«Uma Revolução educa, uma Revolução combate a ignorância e a falta de cultura, porque na ignorância e na falta de cultura estão os pilares sobre os quais se apoia toda a construção da mentira, toda a construção da miséria, toda a construção da exploração», acrescentou o chefe de Estado, evocando o pensamento do Comandante-em-chefe, Fidel Castro.

No total, mais de um milhão de alunos cubanos retornarão às salas de aulas na primeira quinzena de novembro; os que ficarem, cerca de 718.415 crianças da pré-escola ao quinto ano, farão no dia 15. E aí, a festa será bem maior.