
Daniela Fonseca, no tênis de mesa, e o boxeador Ronny Álvarez foram os porta-bandeiras da delegação cubana na cerimônia de encerramento dos Primeiros Jogos Pan-Americanos da Juventude que, desde 25 de novembro passado tiveram como palco a cidade de Cali e outras localidades de Valle del Cauca, Colômbia, e onde a quinta colocação conquistada entre os países participantes mostrou a qualidade dos atletas da Ilha maior das Antilhas.
A colheita de 70 medalhas — 29 medalhas de ouro, 15 para homens e 14 para mulheres — garantiu à Ilha ficar acima de nações fortes como a Argentina, foi o reflexo mais confiável do trabalho realizado com nossos jovens atletas em prol de resultados competitivos e de acordo com os objetivos de igualdade de gênero, uma questão promovida nos últimos anos pelo Comitê Olímpico Internacional.
Nossos atletas brilharam mais porque, como eles observaram em suas declarações, ainda estão no estágio de preparação não competitiva, como foi o caso do atletismo, que teve seu Campeonato Mundial da Juventude, em agosto, realizado em Nairóbi, Quênia, e agora na Colômbia eles ganharam seis medalhas de ouro para mulheres, com medalhas de ouro e prata para Silinda Morales e Melany Matheus, e três primeiras colocações na categoria masculina.
Destaque para as três medalhas, duas de ouro e uma de bronze, conquistadas por Anisley García no mergulho, ou as dez na luta livre, o esporte que mais contribuiu (sete para homens e três para mulheres), com uma menção especial para Arturo Silot (97 quilos), que derrotou Peter Casale dos Estados Unidos, o principal país do mundo, no evento de estilo livre.
O boxe também se distinguiu, com quatro medalhas de ouro, e a canoagem com Katherine Nuevo, tudo dentro de uma delegação que deu tudo de si em cada evento.
Cuba participou de 26 dos 39 esportes, e o fato de não ter competido em 190 dos 311 eventos que se realizaram, destaca a eficiência competitiva da delegação.












