
O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, chegou ao Pavilhão Cuba, sede na capital da Associação Hermanos Saíz (AHS), na terça-feira, 7 de dezembro, enquanto o sol se punha, para apreciar a exposição de artes plásticas «Estado de Espírito», que faz parte da 14ª Bienal de Havana.
Depois de percorrer a exposição, acompanhado de sua esposa, Lis Cuesta Peraza, onde combinações de cores, imagens e conceitos dos quais sessenta artistas de todo o país se propuseram a construir pontes de comunicação com o espectador, o chefe de Estado elogiou o conjunto de criações, que é dedicado ao 35º aniversário da AHS — uma organização que reúne a jovem vanguarda artística de Cuba — qualificando-a como excelente.
«Não estamos falando de um momento da vida, estamos falando de um estado de espírito», uma frase curta resume a exposição com curadoria das jovens artistas Sarah Lis Muñiz e Maybel Elena Martínez. A primeira delas disse à imprensa que se trata de fato de aludir a um estado de alma que vai além de uma etapa da existência; e a segunda enfatizou que, após dois anos de pandemia e tanta virtualidade, é bom terminar o ano e começar outro, exibindo o que foi feito durante um longo período de tempo e entre diferentes gerações.
«Obrigado pelo tempo», disse Díaz-Canel ao despedir-se e depois de felicitar as jovens curadoras, em um percurso que também contou com a presença do ministro da Cultura, Alpidio Alonso Grau; com Rafael González Muñoz, presidente da AHS, assim como Norma Rodríguez Derived, presidenta do Conselho Nacional de Artes Plásticas.
«É a primeira vez que uma exposição com curadoria exclusiva da AHS é exibida», disse Norma Rodríguez sobre a proposta inaugurada em 3 de dezembro e que pode ser apreciada até 10 de janeiro.



