ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudio Revolución

No Capitólio Nacional, justamente onde foi fundada a União dos Historiadores de Cuba há 40 anos, na terça-feira, 7 de dezembro, na presença do primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, foi feita uma homenagem aos que tanto contribuíram para o estudo, pesquisa, divulgação e resgate da história, durante estas quatro décadas frutíferas.

«Para sermos fiéis a essa história que nos move, para estudá-la com absoluto rigor científico, para difundi-la e continuar expandindo-a, contamos com o talento, o compromisso e a lealdade de vocês, nossos queridos historiadores», disse Rogelio Polanco Fuentes, membro do secretariado do Comitê Central do Partido e chefe de seu Departamento Ideológico.

Em suas palavras, onde delineou diretrizes que devem orientar o desempenho dos historiadores cubanos, Polanco enfatizou o importante papel que os membros da Associação devem desempenhar a fim de alcançar um ensino de história mais atraente e um conhecimento superior da mesma por parte dos estudantes.

Como uma tarefa indispensável para a Organização e que é urgente nestes tempos, considerou «a divulgação de uma forma mais criativa e original da história de Cuba, particularmente entre nossas crianças, adolescentes e jovens».

«Em homenagem à memória do Comandante-em-chefe — que considerou o estudo da história como um instrumento extraordinário para transmitir valores, sentimentos patrióticos, revolucionários e heróicos — somos chamados a cativar com palavras e imagens, com reflexão e emoção, para que seja cada vez mais assumida como a essência vivente da nação», disse Polanco Fuentes.

«Um povo cheio de história genuína nunca pode ser derrotado» — refletiu — «que a invoca em cada dia de seu calendário e a constrói diariamente com realizações concretas e novos heróis, como aqueles que salvaram tantas vidas, com infinita engenhosidade e vontade diante da Covid-19».

«Nossos inimigos que falharam mais uma vez e sempre falharão em suas tentativas ultrapassadas de destruir o trabalho de justiça e dignidade, de independência e soberania que nos foram legados por nossos antecessores, estão iludidos. As novas gerações de revolucionários cubanos continuam fazendo e defendendo nossa história», disse.

Um dos grandes desafios de hoje é não permitir o esquecimento: com o esquecimento perderíamos então nossas raízes e identidade cultural, nossa história. Daí o valor comprovado da União dos Historiadores de Cuba como organização científico-cultural, que reúne 4.701 profissionais que trabalham na pesquisa, ensino e divulgação da história, bem como na preservação da memória e do patrimônio da nação.

A tarde foi um momento de reconhecimento e agradecimento. De forma especial, o presidente da República concedeu a Medalha Alejo Carpentier aos historiadores José Abreu Cardet, Urbano González Carmenate, e Alejandro Hartmann Matos.

Posteriormente, o ministro da Cultura, Alpidio Alonso Grau, concedeu a Distinção da Cultura Nacional às professoras universitárias María del Carmen Barcia Zequeira e Mercedes García Rodríguez, bem como ao historiador Nivaldo Pérez Martínez, que dedicaram uma parte importante de suas vidas à pesquisa, promoção e divulgação das raízes históricas de nossos processos sociais e culturais.

Na presença do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, Esteban Lazo Hernández; da vice-primeira ministra Inés María Chapman Waugh; do presidente da União dos Historiadores de Cuba, Jorge Luis Aneiros Alonso; de vários ministros e outras personalidades, de vários fundadores, de destacadas seções de base durante 2021, pesquisadores e jornalistas, que com seu trabalho diário mantêm viva nossa história, também foram reconhecidos.

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