Se a resistência desta Ilha ao cerco voraz para destruí-la tem convicção e intransigência para seus «ossos», é porque há em seu povo aquela maior força sem a qual as armas são de pouca utilidade: a luz da educação e do conhecimento.
Com a Campanha de Alfabetização, a Revolução Cubana logo no início plantou um front inexpugnável contra a ameaça da ignorância — o primeiro inimigo do povo — e por ocasião do 60º aniversário do feito, sem precedentes em sua natureza massiva e transformadora, Cuba dedicou na sexta-feira, 24, um hino de lembrança e homenagem.
Na presença do primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o concerto foi realizado na Ciudad Escolar Libertad, um ícone da vocação da jovem Revolução para a educação como um direito, uma chave para a verdadeira emancipação.
Os duos Iris e Buena Fe, o cantor-compositor Nelson Valdés, Arlenis Rodríguez e vários coros e instituições de dança dedicaram suas vozes, versos, música e dança aos protagonistas da dedicação épica, que teve Fidel como seu principal arquiteto e conseguiu ensinar mais de 700.000 adultos a ler e escrever em apenas um ano, com a ajuda de professores populares de alfabetização, membros das brigadas Patria o Muerte e brigadistas e membros das brigadas Conrado Benítez; uma tarefa colossal que praticamente baniu o flagelo do analfabetismo, reduzindo-o para 3,9% da população.
Além dos educadores e pioneiros da alfabetização, o evento também contou com a presença dos ministros da Educação e do Ensino Superior, Ena Elsa Velázquez Cobiella e José Ramón Saborido Loidi, respectivamente, e Luis Antonio Torres Iríbar, primeiro secretário do Comitê do Partido Provincial em Havana.
