ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

A atenção aos bairros e comunidades, a necessidade de realizar as receitas orçamentárias, o trabalho de formação e aperfeiçoamento dos recursos humanos e a necessidade de estreitar os laços com as universidades, com vista à criação de vínculos para o crescimento e o desenvolvimento, para os quais devem ser convocados especialistas da Associação dos Economistas (Anec) e de outras organizações, são as questões que têm sido o foco dos debates dos delegados às assembleias municipais do Poder Popular para a aprovação do Plano Econômico e do Orçamento do Estado para o ano corrente, nos respectivos territórios.

Estes espaços, precisamente na base, onde repousa o projeto econômico e social do país, são vitais na busca da prosperidade que o Governo e o povo se propuseram a alcançar.

Ciente de seu impacto decisivo em nível territorial, o primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz expressou recentemente em Gibara, na província de Holguín, que «a autonomia e o fortalecimento dos municípios serão alcançados quando o Plano e o Orçamento para o ano estiverem mais alinhados com os territórios e seus problemas».

Portanto, disse, «estamos pensando em modificar o processo desde a elaboração e proposta até a aprovação do plano municipal. Devemos fazer dele um processo mais democrático que envolva maior participação, que responda às prioridades do ano e que as projeções se concentrem na solução de problemas e no desenvolvimento».

De acordo com o ministério da Fazenda e Preços, até 25 de janeiro, haviam sido realizadas 76 reuniões deste tipo, nas quais os delegados têm que saber quanto do plano e orçamento aprovados eles têm que implementar em seus bairros, mesmo que os recursos sejam escassos e não possam cobrir todos os problemas.