ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Dunia Álvarez Palacios

«Quem veja o Código de Família como separado do desenvolvimento da mulher cubana, está fraturando a missão emancipadora que Vilma liderou na realização do vínculo família-mulher-sociedade, promovido desde o triunfo da Revolução e com a liderança da Heroína da Serra e da planície, Vilma Espín Guillois».

Esta foi a mensagem do workshop «O papel de Vilma no novo Código de Família», realizado em 5 de abril na sede da Federação das Mulheres Cubanas (FMC), por ocasião do 92º aniversário do nascimento da ilustre lutadora, que será comemorado amanhã, 7 de abril.

Também neste projeto de lei, atualmente em consulta popular, «Vilma vive entre nós, está sempre presente», destacou Teresa Amarelle Boué, membro do Bureau Político do Partido e secretária-geral da FMC, que mencionou diferentes estudos e pesquisas sobre o assunto promovidos pela organização fundada por Vilma Espín.

Prestigiados painelistas destacaram as contribuições de Vilma desde o Código de Família de 1975, e destacaram seus valores como seguidora das ideias de José Martí, marxista e comunista, que acreditava no conhecimento, e que, especificamente, defendia que crianças e adolescentes não deveriam ser separados de seus pais, no seu melhor interesse, e pelo direito das mulheres de decidir sobre seus corpos.

Desde o primeiro Código de Família, a pesquisa científica esteve presente; Vilma foi uma fervorosa estudante destes assuntos, de todas as novas contribuições da ciência, uma promotora da necessidade de formar homens e mulheres preparados para viver no socialismo, e com clareza sobre o papel das Ciências Sociais, enfatizou a drª Mayda Álvarez Suárez.

Acrescentou: «Os círculos infantis (creches), o Instituto da Criança, o Centro Nacional de Educação Sexual, a Comissão de Prevenção e Assistência Social, a Comissão Permanente da Assembleia Nacional do Poder Popular que cobre estas questões, as Cátedras da Mulher, os Centros de Assistência à Mulher e à Família e o Centro de Estudos da Mulher foram todos trabalhos de criação científica».

Também salientou que o Código de Família atual reconhece os direitos da mulher e reflete aspectos pelos quais a MC tem lutado durante todos os anos da Revolução.

Com o novo projeto de lei «o que estamos fazendo é trazer a sociedade para o Código, o que estamos fazendo é refletir os problemas sociais que temos na norma legal», enfatizou a secretária-geral da FMC.