ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
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No primeiro dia da 3ª Conferência de Negócios Agrícolas Cuba-Estados Unidos, que decorre até amanhã, 8 de abril, em Havana, empresários de ambas as nações concordaram sobre as sérias limitações do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pela administração norte-americana à Ilha, o qual impede um maior desenvolvimento do possível intercâmbio neste setor produtivo, incluindo tecnologias, insumos e produtos.

Paul Johnson, presidente da Coalizão Agrícola dos Estados Unidos para Cuba, reconheceu que a agricultura continua sendo o setor mais importante para os laços bilaterais e pediu a seus colegas que fizessem muito mais.

«O bloqueio limita significativamente o comércio porque não podemos exportar mais mercadorias para Cuba, mas devemos ser capazes de trabalhar com os produtores cubanos para aumentar a produção local, investir nosso capital e conhecimento em cooperação, trabalhar juntos para reduzir as perdas de colheitas e importar mercadorias cubanas para os Estados Unidos», disse.

Frank Castañeda, presidente do Grupo da Agricultura do ministério da Agricultura, disse que esta política hostil «se elevou a uma dimensão maior, afetando a capacidade da população de atender suas necessidades mais urgentes, o que inclui a alimentação».

Entretanto, disse, «isso não nos impediu de avançar em direção à soberania alimentar», e enfatizou que «o desenvolvimento da agricultura é uma necessidade estratégica para Cuba, para a qual estão sendo introduzidas transformações e estão sendo feitos trabalhos de cooperação e parcerias que contribuem para este propósito».