
«Para nós é um prazer recebê-lo em nosso país, sei que você teve uma visita intensa, necessária e oportuna, e que será proveitosa», disse o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, a Alexandre Ricard, presidente e executivo principal da empresa francesa Pernod Ricard, no Palácio da Revolução, em 29 de junho, à tarde.
«Gostaríamos de aproveitar a oportunidade de sua visita para expressar nosso reconhecimento pelos 30 anos que a Havana Club International vem trabalhando como um empreendimento conjunto, com sua participação e a do lado cubano», disse o chefe de Estado.
Em relação a Havana Club International S.A., Díaz-Canel comentou que «tem sido uma parceria mutuamente benéfica, e que em 30 anos tem mostrado seus pontos fortes».
Sabemos, disse, «quão importante tem sido a contribuição da Pernod Ricard para este desenvolvimento. Se quisermos exemplificá-lo com fatos concretos, acho que a primeira coisa que se destaca é como a variedade e os sortimentos cresceram no desenvolvimento dos diferentes produtos que foram lançados sob a marca no mercado internacional e doméstico».

O presidente aludiu às complexidades da economia cubana nos últimos dois anos e meio, devido às limitações impostas pelo bloqueio dos EUA, um cerco que «afetou enormemente nossas cadeias de abastecimento, os fornecimentos, a disponibilidade de moeda estrangeira, e teve um sério impacto sobre o povo e nossa e economia».
«Dois anos da Covid-19 se acrescentaram a esse panorama», continuou, «e lá tivemos que enfrentar a pandemia com nossos próprios esforços, com nosso próprio talento. Tivemos que nos concentrar em salvar vidas com os poucos recursos disponíveis, e isso nos permitiu controlar, eu diria, muito efetivamente, a pandemia, embora houvesse tempos difíceis», enfatizou.
O presidente se referiu ao momento atual: «conseguimos começar a reviver a economia, a vida social, a retornar ao que determinamos como 'nova normalidade'; portanto, as coisas têm que estar mudando», disse.

«Muito obrigado por suas palavras», disse Alexandre. Por causa da crise pandêmica, passaram quase dois anos sem que ele pudesse retornar a Cuba. «Temos grandes ambições e grandes projetos para o Havana Club International», disse.
«Temos uma parceria especial há 30 anos, somos verdadeiros parceiros estratégicos», disse, e sublinhou a intenção «de continuar desenvolvendo a marca Havana Club e promovê-la no mercado internacional».
Christian Porta, vice-presidente e diretor-geral de Negócios da Pernod Ricard, e Christian Barre, diretor-geral da Havana Club International com sede em Cuba, acompanharam o visitante na reunião. Representando o lado cubano estavam o vice-primeiro ministro, Ricardo Cabrisas Ruiz; a primeira vice-ministra do Comércio Exterior e Investimento, Ana Teresita González Fraga; o ministro da Indústria Alimentar, Manuel Santiago Sobrino; bem como o presidente de Cuba Ron S.A., Orlando Borrero Elías.