
Santiago de Cuba.— A denúncia da intensificação do bloqueio e das ações desestabilizadoras dos Estados Unidos contra Cuba, assim como a ratificação de que a Ilha não foi e não está sozinha em sua luta de mais de 60 anos, são destacadas na declaração final do Encontro Caribenho de Solidariedade com Cuba, no âmbito da 9a Assembleia dos Povos do Caribe, que se reuniu nesta cidade.
O texto propõe a formação de um front unido antiimperialista para responder com rapidez e força a qualquer ação contra a Ilha maior das Antilhas ou contra outros povos do continente.
Também apela para um evento de solidariedade caribenha no próximo ano em Santiago de Cuba, para marcar o 70º aniversário da heróica façanha do ataque ao quartel Moncada e o 50º aniversário da constituição da Caricom; e transmite seu apoio solidário ao povo haitiano na solução de seus problemas internos, e à luta de Porto Rico pela plena independência.
Danniel Sanó, em sua mensagem em nome do Haiti, pediu ações concretas para impedir as tentativas do império de asfixiar a Ilha; e assegurou que levantar esta bandeira pela Revolução Cubana é levantar, ao mesmo tempo, a bandeira da esperança de que os povos oprimidos sejam verdadeiramente livres, como a Cuba de Fidel Castro.
O Herói da República de Cuba e presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González Llort, agradeceu o apoio ao fortalecimento da rede de solidariedade com Cuba, e afirmou que esta Ilha jamais falhará com seus povos fraternos da região.
Também presente no Salón de los Vitrales, na Praça major-general Antonio Maceo, esteve o vice-chefe e coordenador do Departamento das Relações Internacionais do Comitê Central do Partido, Ángel Arzuaga Reyes.







