ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudio Revolución

A gratidão por todo o apoio que Cuba recebeu do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) deu o tom, quinta-feira,7 de julho, à tarde, para a recepção no Palácio da Revolução pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao subsecretário geral e diretor regional para a América Latina e o Caribe do PNUD, Luis Felipe López-Calva.

«Há várias questões», disse o Chefe de Estado na reunião cordial, «na qual a participação da PNUD tem sido decisiva para o país caribenho». O dignitário destacou o entendimento que a entidade tem tido «para as prioridades em nosso Programa de Desenvolvimento Econômico e Social até 2030: o PNUD», disse Díaz-Canel, «tem sido muito cooperativo na prestação de apoio e na abordagem de situações que nos permitem avançar».

Na mesma linha de pensamento, o presidente enfatizou «o entendimento que o PNUD tem tido dos efeitos do bloqueio sobre Cuba»; e se referiu ao relatório que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento apresenta — que ele considera muito objetivo — que apoia a Ilha e é dirigido «ao secretário-geral das Nações Unidas, todos os anos, quando é apresentada a proposta de resolução na luta contra o bloqueio».

O chefe de Estado quis agradecer, «de maneira muito particular, todo o apoio que o PNUD nos deu no momento mais complexo para Cuba com a pandemia (da Covid-19)», e depois aludiu a «uma agenda de trabalho, todo um grupo de assuntos sobre os quais estamos de acordo e sobre os quais estamos trabalhando juntos».

Acrescentando argumentos sobre a projeção da entidade das Nações Unidas para a Ilha, Díaz-Canel mencionou «o Programa de Soberania Alimentar e Educação Nutricional (de Cuba), onde o PNUD está nos apoiando». Da mesma forma, referiu-se ao Sistema de Gestão Governamental baseado na ciência e inovação e no entendimento da inovação para o desenvolvimento do país, um caminho que é compartilhado e compreendido, bem como «os problemas do estudo das vulnerabilidades diante de situações de desastre, um assunto no qual», disse o presidente, «Cuba tem recebido apoio».

Sobre esta última frente de trabalho, o dignitário disse: «Acreditamos que ela transcende o que pode ser útil para Cuba e também pode ser aplicada em Estados insulares, com muitas vulnerabilidades, como a área do Caribe, onde o PNUD tem uma participação muito decisiva».

O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista reafirmou que «Cuba cumprirá as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, independentemente do bloqueio, e mesmo nestes tempos difíceis», disse.

De sua parte, Luis Felipe López-Calva disse ao presidente cubano que era uma honra ter sido recebido: «Estou muito grato ao senhor», disse, «por ter tomado o valioso tempo para conversar conosco. É uma visita que tínhamos planejado há algum tempo e finalmente pudemos realizá-la».

De sua perspectiva «como subsecretário geral do sistema» (das Nações Unidas), Luis Felipe López-Calva valorizou a visita como «muito importante, porque Cuba sempre foi um grande aliado do multilateralismo, e nós apreciamos muito isso».

Referindo-se ao PNUD, o visitante afirmou ao chefe de Estado que se considera «mais uma ferramenta para poder estar sempre alinhada com os objetivos do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social (de Cuba), que são muito coerentes com a agenda do desenvolvimento sustentável; realmente sempre reconhecemos este esforço, e como PNUD temos um espaço privilegiado para trabalhar, pelo qual somos sinceramente gratos».

Em nível pessoal, «como mexicano», Luis Felipe López-Calva comentou que «é sempre um privilégio estar em Cuba». E mais tarde disse: «Para nós é muito importante conversar com as autoridades e entender como podemos ser um PNUD melhor para Cuba».

Também participaram da reunião Ivan Zverzhanovski, representante residente do PNUD em Cuba, assim como Rodrigo Malmierca Díaz e avice-ministra Déborah Rivas Saavedra, ambos do ministério do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro na Ilha.