
«Cuba não está sozinha. Nunca esteve. Graças a todos os amigos que em várias cidades do mundo foram às ruas neste domingo, 31 de agosto, para exigir: Abaixo o Bloqueio!», escreveu na rede social Twitter o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que sublinhou que «as pontes de amor são indestrutíveis».
Também em um tweet, o ministro das Relações Exteriores cubano Bruno Rodríguez Parrilla agradeceu as manifestações de simpatia e disse que «nossa luta contra o genocida bloqueio norte-americano é árdua, mas Cuba não está sozinha». Isto é demonstrado por amigos e compatriotas que moram no exterior, com Pontes de Amor e múltiplas iniciativas de solidariedade».
Vancouver, no Canadá; Milão, na Itália; Miami, Nova York e Los Angeles, nos Estados Unidos, são algumas das cidades onde pessoas de boa vontade levantaram a voz para exigir o levantamento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba.
Os ativistas solidários realizaram caminhadas, mobilizações em veículos, motos e bicicletas, paradas em frente aos escritórios consulares dos EUA, e outras iniciativas, para expressar seu desacordo com a permanente agressão da Casa Branca à Ilha maior das Antilhas, com o único propósito de derrubar a Revolução.
Nas redes sociais, exigiram que o presidente Joe Biden cumprisse suas promessas eleitorais e pusesse fim às mais de 240 medidas adicionais tomadas por seu antecessor, Donald Trump, que impedem a concessão de vistos e um fluxo livre de turistas para a ilha do Caribe, entre outras privações.
Essas iniciativas de solidariedade vêm ocorrendo há vários meses, principalmente nos últimos fins de semana do mês, para tornar visível o pedido dos povos do mundo e fazer cumprir as resoluções, aprovadas a cada ano nas Nações Unidas pela grande maioria dos governos, a favor do fim da política cruel dos EUA.
«A partir das 10h30, horário de Cuba e Miami, um vendaval no Twitter começou a pedir a Biden que parasse a guerra econômica contra Cuba e pusesse fim ao bloqueio», resultado de um apelo feito às redes sociais pelo projeto de solidariedade Pontes de Amor, com sede na Flórida, que convocou a reunião na Praça Coral Gables, em Miami. Em seguida, fizeram uma caravana de carros pelas ruas principais até o aeroporto.
Um post direto no Facebook do coordenador do grupo, Carlos Lazo, denunciou o confronto com grupos de detratores que provocam violência, que foi replicado em um tweet pela conta do ministério das Relações Exteriores cubano.

Em coro unânime, pediram ao presidente Joe Biden que acabasse com as sanções que estão sufocando a família cubana e pusesse fim à guerra econômica contra Cuba. Outros oradores denunciaram a política hostil e expressaram seu desejo de melhorar as relações diplomáticas entre os dois países.
Em Los Angeles, Califórnia, o percurso foi realizado no Parque MacArthur pela manhã, enquanto em Nova York seria realizado no Central Park, ao lado da estátua do Herói Nacional José Martí, à tarde.
DAS REDES PARA AS PRAÇAS
As redes sociais espalharam mensagens das diferentes ações realizadas em todo o mundo neste último domingo do mês para exigir o fim do genocida bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
Com a hashtag #EliminaElBloqueo, surgiram relatórios das Ilhas Canárias, na Espanha, e da cidade de Santa Cruz, na Bolívia, onde organizações de solidariedade e cubanos que moram no exterior realizaram atos públicos em apoio à Revolução Cubana.
No México, o 69º aniversário do ataque aos quartéis Moncadas e Carlos Manuel de Céspedes em 26 de julho de 1953 foi comemorado com concertos, discursos de amor, marchas e manifestações.
A brigada médica cubana em Belize enfatizou no Twitter que «as sanções e leis que compõem o bloqueio norte-americano a Cuba impactam a vida cotidiana dos cubanos, principalmente das pessoas mais vulneráveis, afetam as famílias e seus meios de subsistência e limitam o progresso rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva», e declarou que daquele país centro-americano os colaboradores aderem à campanha internacional contra o criminoso bloqueio norte-americano contra Cuba e exigem seu fim imediato.
A brigada médica cubana em San Marcos, Guatemala, também afirmou que «o bloqueio norte-americano a Cuba significa danos reais à qualidade de vida do povo, violando direitos como a saúde e a alimentação. Esta política afeta cada família cubana em sua vida diária, com consequências devastadoras para o crescimento do país».
Por outro lado, o relato @VanCuba_VCSC, com fotos, revisa as atividades realizadas na cidade de Vancouver, Canadá, com a montagem de tendas para explicar a realidade cubana, vender materiais educativos e trocar com o povo sobre o significado da Revolução para outros países.
No Brasil, os cubanos colocam cartazes em diferentes lugares para expressar sua rejeição às leis de bloqueio injustas. Ações similares foram relatadas nas Bahamas.