
A 27ª Brigada de Solidariedade da América Latina e Caribe iniciou seu programa de atividades em Cuba na segunda-feira, 1 de agosto, e sua primeira declaração foi de exigir o levantamento do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra a Ilha.
Permanecendo no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella, no município de Caimito, os mais de 80 brigadistas realizarão intercâmbios com o povo de Havana e Artemisa, apoiarão o trabalho produtivo na agricultura e visitarão centros científicos e locais históricos.
O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, ao acolhê-los, explicou a complexidade da situação na Ilha maior das Antilhas, causada pela crueldade do bloqueio que gera agitação e escassez. «Esta é a Cuba que, em meio a estas dificuldades, continua lutando e continuará se superando», disse.
Esta brigada chega após dois anos de inatividade devido à Covid-19, e é composta principalmente de jovens.
Da Bolívia, Inés Vargas Córdova, 16 anos, estudante do ensino médio, disse que veio para Cuba porque é um dos países que tem resistido a toda a hostilidade do imperialismo, e ela gostaria de aprender com essa luta emancipatória. «Podemos lutar juntos pelo futuro da América Latina e de nossos países», disse.
Os brigadistas farão uma homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, no 96º aniversário de seu nascimento.