ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Cuba comemorou o 95º aniversário da fundação do Exército de Libertação do Povo Chinês. Photo: Ricardo López Hevia

«A luta do povo chinês para alcançar sua libertação é uma das maiores proezas da história». A frase do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz ganhou vida no Salão Universal das Forças Armadas Revolucionárias (FARs), onde Cuba comemorou, nesta segunda-feira, 1 de agosto, o 95º aniversário do Exército de Libertação do Povo (ELP) daquele país irmão. O evento marcante é hoje, diante das ameaças à estabilidade e à paz mundial, um baluarte para o mundo.

Somente em um país socialista, com a liderança do Partido Comunista, pode-se ter um exército capaz, moderno e heróico, sob o princípio de ser uma nação de paz, cuja «política de defesa nacional é defensiva por natureza e o desenvolvimento do exército chinês não é dirigido a nenhum país», disse o embaixador da nação asiática em Cuba, Ma Hui.

No evento político-cultural, o diplomata disse que «a China continuará no caminho do desenvolvimento pacífico e será sempre um construtor da paz mundial, um contribuinte para o desenvolvimento local e um defensor da ordem internacional».

Referindo-se a Cuba, Ma Hui sustentou que «trabalharemos juntos para promover as relações entre os dois exércitos na nova etapa; buscaremos cooperação em vários campos e enfrentaremos desafios globais lado a lado, de modo a contribuir para a construção conjunta de uma comunidade do destino da humanidade».

O embaixador terminou seu discurso com uma citação do presidente chinês Xi Jinping: «Sem um exército poderoso, não haverá país poderoso».

No nonagésimo aniversário da formação do ELP, o general-de-divisão Roberto Legrá Sotolongo, vice-ministro das FARs, chefe do Estado-maior general, disse que a grande nação asiática se distinguiu por sua extraordinária contribuição para o desenvolvimento da ciência, da cultura e do pensamento social avançado.

«Houve sucessos e também fracassos, como em todos os esforços humanos, mas nem mesmo os inimigos mais amargos do socialismo e o povo chinês ousam negar a extraordinária façanha de ter levantado das ruínas a poderosa e próspera nação que conhecemos hoje», disse o chefe do Estado-maior general.

Enfatizando a profunda satisfação pelos triunfos do povo chinês em fortalecer a ideologia e consolidar a moral socialista, Legrá Sotolongo lembrou que «mais de 6.000 chineses lutaram no Exército de Libertação cubano, e como expresso na frase esculpida no monumento que imortaliza a façanha daqueles homens: «Não houve desertor cubano chinês, nenhum chinês foi traidor».

Na comemoração, também presidida pelos membros do Bureau Político, Salvador Valdés Mesa, vice-presidente da República, e pelo general-de-corpo-de-exército Alvaro López Miera, ministro das FARs, bem como pelo primeiro-coronel Luo Tiefeng, adido de Defesa da embaixada da China em Cuba, foi destacado o papel desempenhado pelas duas forças armadas na luta contra a Covid-19 e os estreitos laços entre o ELP a as FARs na luta contra este flagelo.

Os valentes oficiais e soldados do ELP foram homenageados com demonstrações da cultura cubana e chinesa, na presença de uma representação do corpo diplomático militar credenciado no país e de oficiais da legação do país asiático.

Ninguém definiu melhor o valor da China socialista do que Fidel, quando disse: «O que a China está fazendo é uma esperança, porque o futuro do socialismo nas próximas décadas dependerá, em grande medida, do que ela for capaz de alcançar».

Photo: Ricardo López Hevia
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