ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Dunia Álvarez Palacios

«A partir das cinco horas da tarde de domingo, 25 de setembro, 5,8 milhões (5.806.778) de eleitores haviam se apresentado para exercer seu direito de voto no referendo popular sobre o Código de Família», informou Alina Balseiro Gutiérrez, presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CEN), quando divulgou os relatórios preliminares.

Este número, sublinhou, representava 68,91% do número básico de 8.425.147 eleitores registrados.

A fim de dar estes números preliminares, comentou que as inclusões foram levadas em conta, o que até o fechamento do último relatório contava com mais de 756.966 eleitores. «Estes são aqueles que deveriam ter votado em suas respectivas áreas de residência, mas o fizeram em outra, por diferentes razões», explicou.

«Esta alta participação é uma prova da motivação dos eleitores para participar deste importante processo».

Balseiro Gutiérrez apontou que a maioria das seções eleitorais que —totalizavam mais de 23.000 — conseguiu fechar as urnas às 18h00, como planejado; no entanto, após um pedido ao CEN, e em resposta às fortes chuvas, o horário de votação foi estendido em oito províncias e no município especial de Isla de la Juventud, uma decisão baseada no artigo 97o da Lei Eleitoral.

A presidenta do CEN afirmou que o órgão eleitoral continuou trabalhando e o processamento das informações que continuavam chegando de todas as províncias foi mantido; ao mesmo tempo, reconheceu o trabalho das mais de 200.000 autoridades eleitorais que acompanharam o processo, a fim de tornar viável o sufrágio da cidadania.

«A oportunidade de votar no Código das Famílias, e com ela, expressar nossa opinião, é única», disse Balseiro Gutiérrez, ao mesmo tempo em que destaca os pontos fortes do sistema eleitoral cubano, desde a concepção do voto como livre, direto e secreto, até a contagem transparente e pública dos votos nos locais de votação.