«Este exercício eleitoral implica uma responsabilidade cívica, pois estamos elegendo nossos representantes nos órgãos do governo municipal, a principal estrutura de base que temos no país, portanto está muito de acordo com o que tem sido trabalhado nos últimos anos para melhorar a democracia socialista, dentro do conceito de Poder Popular desenvolvido pelo Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz».
Isto foi expresso por Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, ao exercer seu direito de voto nas eleições municipais do Poder Popular, no terceiro colégio de votação, no 57º círculo eleitoral, no município de Playa.
O presidente salientou que estamos articulando cada vez mais os mecanismos pelos quais o povo participa; as decisões são tomadas com base em propostas, críticas e debates que são feitos em nível popular e nas estruturas governamentais onde os representantes do povo estão presentes; os programas de desenvolvimento são tratados e aprovados de acordo com as prioridades, retornam às comunidades e lá implementam o que os habitantes propuseram e o que foi aprovado por seus órgãos representativos e, além disso, participam do controle popular.
«Tudo isso é a essência do porquê de virmos com responsabilidade cívica para votar nas pessoas que vão nos representar», argumentou.
Em segundo lugar, o presidente salientou, «o voto é um dever, porque os cidadãos não podem virar as costas àqueles que vão representar o povo em nossos processos e, por sua vez, fazer uso de um direito que nos é dado pela Constituição».
Díaz-Canel enfatizou que isto também está relacionado a todos os processos da Revolução, com cultura política e participação cidadã em questões fundamentais para a tomada de decisões.
O PROCESSO ELEITORAL É UM EXERCÍCIO DE RESPONSABILIDADE CÍVICA
Falando à imprensa, o presidente disse que «o processo eleitoral ratifica que Cuba mantém a estabilidade política e social, independentemente, antes de tudo, da batalha de asfixia econômica que tentam implantar em nós para que a população, por descontentamento, desespero e opressão, vá em direção à desejada explosão social que o governo imperial quer contra Cuba, e que é reforçada por uma campanha para desacreditá-la, sobretudo nas redes sociais e nos meios de comunicação de massa».
«O fato de estarmos realizando este processo mostra que Cuba continua seu caminho sem parar», disse, acrescentando que também está ligada a outros exercícios importantes de participação popular que temos tido nos últimos tempos.
«Ninguém pensou que poderíamos levar um documento tão complexo como o Código de Família a uma consulta popular em meio a esta situação, e depois a um referendo popular, e tê-lo aprovado pela maioria», disse.
Neste sentido, acrescentou que como a população também está se mobilizando para apoiar seu representante com seu voto, realizaremos uma sessão plenária do Comitê Central para avaliar a continuidade do Congresso do Partido no último ano, e a Assembleia Nacional do Poder Popular estará em sessão, aprovando novas leis, também com mecanismos onde a população possa participar.
