«O funcionamento da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel (ZEDM) e a forma como o governo cubano apoia este projeto é impressionante», disse o dr. Mohammed Al Zarooni, presidente da Organização Mundial de Zonas Francas, após ter sido recebido na segunda-feira, 28 de novembro, no Palácio da Revolução pelo membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz.
Al Zarooni também destacou a operação da Zona em termos de sistemas, e as empresas que selecionou, especialmente aquelas dedicadas a produtos farmacêuticos, biotecnológicos e alimentícios. «Na maioria desses enclaves», disse, «tais áreas estão entre as mais importantes».
Hoje, acrescentou, «o número de empresas envolvidas em tais projetos disparou, embora o trabalho não se limite ao trabalho de mão-de-obra intensiva, mas se baseie mais na gestão do conhecimento, como operações financeiras, bancos e comércio eletrônico».
«Em tempos complexos como os que estamos vivendo», concordou o chefe de Governo cubano, «produto de uma crise prolongada pelo flagelo da pandemia, é hora de redesenhar nossas economias para os novos cenários, e as zonas de livre comércio ou zonas econômicas especiais desempenham um papel essencial nisso».
O evento, que também contou com a presença do ministro do Comércio Exterior e o Investimento, Rodrigo Malmierca Díaz; da diretora-geral do Escritório ZEDM, Ana Teresa Igarza Martínez; e do diretor-geral da Organização Mundial de Zonas Francas, Dr Samir Hamrouni, destacou a consolidação do enclave cubano, que existe há nove anos, como um local atrativo para investimentos estrangeiros e nacionais.
A ZED Mariel tem atualmente 63 empresas aprovadas, com um valor de investimento comprometido de cerca de 3,2 bilhões de dólares. Estão presentes investidores de 22 países e 11 multinacionais, e todos os tipos de investimento estrangeiro e várias formas de gestão cubana estão representados.
