
«As Bahamas podem contar com Cuba para expandir a cooperação, para expandir nossas relações bilaterais, para manter o alto nível de diálogo político que temos», disse o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao honorável Philip Davis, primeiro-ministro da Comunidade das Bahamas, a quem recebeu oficialmente no Palácio da Revolução.
Ambos os líderes presidiram as conversações entre as duas delegações, onde o líder cubano expressou ao distinto visitante que foi recebido «como amigo e como irmão, porque é assim que nos sentimos em relação a nossos amigos e nossos irmãos no Caribe».
No início do diálogo, Díaz-Canel salientou a Philip Davis que foi «um grande prazer, uma grande satisfação, que você esteja visitando nosso país em um momento tão significativo para nós, porque estamos imbuídos de toda a atmosfera caribenha que respiramos na recente 8ª Cúpula Caricom-Cuba e tudo o que nos propusemos fazer, e que vamos fazê-lo».
O presidente da Ilha maior das Antilhas agradeceu ao governo das Bahamas, e em particular a Davis, por seu apoio pessoal e gestão «na defesa de Cuba na luta contra o bloqueio, e também pela posição digna, a posição firme que você e seu governo mantiveram diante da exclusão de Cuba da Cúpula das Américas».
«Seremos sempre gratos por suas fortes palavras de denúncia na 9ª Cúpula das Américas em relação à exclusão de Cuba dessa Cúpula», enfatizou.
Da mesma forma, acrescentou, «somos gratos pelas declarações feitas tanto na Caricom como na Assembleia Geral das Nações Unidas, condenando o bloqueio contra Cuba».
Díaz-Canel destacou a importância da visita do primeiro-ministro das Bahamas, que, disse, «vemos como um relançamento de nossas relações, como um momento em que podemos fortalecer, expandir e fortalecer as relações bilaterais na base fundamental que tinham», e cuja base era «as relações amistosas entre o Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz e Lynden Pindling, pai fundador da Comunidade das Bahamas».
O primeiro-ministro das Bahamas agradeceu «pela calorosa acolhida e pela hospitalidade que me foi oferecida desde a minha chegada a este país. Fui recebido aqui como um membro da família, como um irmão, com o respeito concedido a um membro da família», disse.
A respeito de suas posições sobre Cuba na 9ª Cúpula das Américas e também na Assembleia Geral das Nações Unidas, explicou que estas «se baseiam no conceito que considero que os países devem falar uns com os outros, e também acredito que a única arma que funciona para destruir tensões é a arma do diálogo e da conversa».
«O mundo está em um ponto de virada, temos um novo paradigma, temos uma nova ordem mundial já no horizonte, e todos os países devem se unir de tal forma que todos nós participemos na formação deste novo mundo. Este mundo não pode ser organizado unilateralmente por um ou dois ou três países».
O primeiro-ministro da Comunidade das Bahamas foi acompanhado pelo ilustre Michael Darville, ministro da Saúde Pública, e pelo dr. Elliston Rahming, embaixador das Bahamas em Cuba; Leon Lundy, secretário parlamentar no Gabinete do primeiro-ministro; Creswell Sturrup, secretário permanente no Gabinete do primeiro-ministro; e Kevin Simmons, conselheiro do primeiro-ministro.
Do lado cubano, a recepção oficial e as conversações contaram com a presença do membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla; do ministro do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca Díaz; do ministro da Saúde Pública, José Ángel Portal Miranda; davice-ministra das Relações Exteriores, Anayansi Rodríguez Camejo, e de Eugenio Martínez Enríquez, diretor-geral para a América Latina e Caribe do ministério das Relações Exteriores.


