ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Germán Veloz Placencia

A alegria que transbordou pelas ruas de Cuba há 64 anos, de Leste a Oeste, na passagem triunfal do Exército Rebelde, na chamada Caravana da Liberdade, tem um legado confiável no rosto e na atitude dos jovens que a reeditam hoje, e que até 3 de janeiro haviam atravessado as cidades de Santiago de Cuba, Granma e Holguín.

Joviais, a bordo de veículos militares, chegaram nesta terça-feira, 3 de janeiro, à comunidade Oscar Lucero em Holguín - antigo quartel de uma ditadura brutal - e havia uma mensagem clara daqueles meninos e meninas: em tempos de calma e tempestades, Cuba ama e defende sua soberania com sua arma mais poderosa: a unidade!

Tomás Vidal Aguilera, um lutador da coluna 16, falou com eles com emoção, descrevendo-os como vencedores nos novos desafios.

A PRIMEIRA PARADA EM BAYAMO

Os caravanistas chegaram a Holguín vindos de Bayamo, onde na véspera, com uniformes de cor verde azeitona, símbolo da rebelião patriótica, pioneiros, jovens e combatentes da província de Granma comemoraram a entrada triunfal nesta cidade.

Na Praça da Revolução local, lembraram, com danças, canções, slogans e versos, aquele glorioso dia 2 de janeiro de 1959, quando o líder da Revolução se dirigiu ao povo de Bayamo da varanda da então prefeitura, com um discurso estimulante que encerrou um dia épico de vitórias e esperanças.

Na comemoração, Ángel Medina Ramírez, primeiro secretário da União dosJovens Comunistas (UJC) em Bayamo, afirmou que o maior compromisso com essa geração heróica e os ideais de emancipação com os quais a soberania da nação cubana foi conquistada é continuar dando continuidade ao processo revolucionário com trabalho, resistência e unidade; Enquanto isso, Yanetsy Rodríguez Sampson, primeira-secretária do Partido no território, enfatizou que as batalhas diárias em defesa do trabalho socialista são vencidas com a participação de todos, colocando compromisso, energia, caráter e firmeza ideológica em cada tarefa.