
A formação e o desenvolvimento do modelo socioeconômico bielorrusso e o impacto que a gestão da atividade científica, científico-técnica e inovadora teve sobre ele foi o tema da sessão de março do Conselho Nacional de Inovação (CNI), liderado pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
O órgão consultivo da Presidência da República de Cuba desenvolveu o tema em conexão com a estadia em Havana de uma delegação da Academia das Ciências desse país europeu, liderada pelo Doutor em Ciências Econômicas Vasili Hurski, secretário científico chefe daquele órgão.
O pesquisador e seu colega Alexander Shumilin fizeram apresentações que geraram cerca de vinte perguntas entre os membros do CNI, que estavam interessados em saber mais sobre as políticas, regulamentos, financiamento e outras questões que permitiram àquele território eslavo ter um sólido programa de ciência, tecnologia e inovação com impacto direto no desenvolvimento de seus setores de bens e serviços e no bem-estar de sua população.
A reunião do CNI também foi presidida pelos membros do Bureau Político, Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro e o general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera, chefe do ministério das Forças Armadas Revolucionárias, bem como pelos vice-primeiro-ministros Inés María Chapman Waugh e Ricardo Cabrisas Ruiz. Outros ministros, ministros e outras personalidades também participaram.

Após a sessão de março do CNI, a delegação bielorrussa realizou uma reunião oficial com o presidente da República e o primeiro-ministro. Díaz-Canel expressou sua gratidão pela visita e pelos intercâmbios com a comunidade científica cubana, entre outros setores.
O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba destacou particularmente a apresentação na sessão plenária da CNI e o grande interesse demonstrado por seus membros, com o objetivo de conhecer em profundidade os processos de ciência, tecnologia e inovação no país europeu e assim aperfeiçoá-los aqui.
De fato, um dos acordos do Conselho nesta sessão, sob proposta do próprio presidente da República, foi criar um grupo de trabalho, liderado pela vice-primeira ministra Chapman Waugh, para analisar as apresentações dos colegas bielorussos, comparar os elementos comuns e propor, a partir do CNI, quais aspectos, de acordo com nossas características, deveriam ser adotados no sistema de ciência e inovação cubano.
O presidente da República salientou que os processos científicos e de inovação são complexos e levam tempo e, embora já tenham sido dados passos importantes nas áreas da biotecnologia e da indústria médico-farmacêutica, isso não acontece em muitos outros setores.
«Entretanto, nos últimos dois anos», acrescentou, «conseguimos quebrar a inércia, e onde antes havia uma geração de ciência e inovação das universidades e centros científicos que não era suficientemente exigida pelas entidades de bens e serviços, agora conseguimos aumentar a demanda por ciência e inovação das empresas e do setor público».
Díaz-Canel reiterou sua gratidão aos visitantes e descreveu os intercâmbios como um exemplo de como os países irmãos trabalham. O presidente da República também enviou saudações fraternas a seu colega Aleksandr Lukashenko.
CIÊNCIA E INOVAÇÃO NA BIELORRÚSSIA
Em sua apresentação ao Conselho Nacional de Inovação de Cuba, o Doutor em Ciências Econômicas Vasili Hurski, secretário científico e chefe da Academia Nacional das Ciências da Bielorrússia, abordou a questão da formação e desenvolvimento do modelo sócioeconômico bielorrusso.
Explicou que após «a eleição de Aleksandr Lukashenko como presidente da República, em 1994, um modelo econômico socialmente orientado e regulado, baseado em uma forte autoridade estatal, começou a se desenvolver consistentemente no paí. O Estado bielorrusso não permitiu que seu potencial econômico e científico fosse destruído», enfatizou.
«Esse alto potencial científico e inovador se tornou o principal recurso. A ciência é o recurso nacional mais importante que contribui para o crescimento sustentável da economia, fortalecendo a soberania e a segurança do país».
Alexander Shumilin, Doutor em Ciências Econômicas, membro da Academia Nacional das Ciências da Bielorrússia, fez uma apresentação sobre a gestão da atividade científica, técnico-científica e inovadora na Bielorrússia.
Discutiu a implementação de políticas na atividade científica, científico-técnica e inovadora, a regulamentação estatal neste campo, o financiamento do setor, os incentivos fiscais e o procedimento e uso de fundos de inovação, entre outros tópicos.







