
Ao amanhecer de domingo, 26 de março, dia das eleições nacionais em Cuba, o general-de-exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, foi o primeiro a exercer seu direito de voto no posto de votação nº 2, pertencente ao círculo eleitoral 60, no distrito de Siboney do município de Playa, na capital.
Ao chegar ao local de votação, um dos 23.648 que foram criados em todo o país para estas eleições, Raúl conversou com os moradores da comunidade que ali se reuniam para fazer parte de um dia que reafirma a essência democrática e participativa de nosso sistema político.
«Você primeiro», concordaram aqueles que, pouco a pouco, estavam formando uma pequena linha, um gesto simples, quase imperceptível, mas que implica aquela mistura de respeito e afeto por um homem que colocou sua vida aos pés de um país.
Uma vez no local, o general-de-exército também cumprimentou os membros da mesa de voto e, após cumprir o procedimento habitual, recebeu a cédula, com uma candidatura composta, como tantas outras em todo o arquipélago, por dois jovens valiosos: Denisse Ricardo Estrada, vice-presidente do Conselho de Administração Municipal de Playa; e Carlos Miguel Pérez Reyes, diretor da microempresa Dofleini Software.
Pouco depois, quando a cédula foi colocada na urna, guardada por duas meninas pioneiras, símbolo de transparência no processo eleitoral cubano, o solene «votou» e a saudação pioneira foram o prelúdio do breve diálogo de Raúl com as meninas.
Quase na saída, depois que o general-de-exército se interessasse pelo número de eleitores da escola, que era de 255, e desejou a todos um bom dia, as autoridades do local de votação lhe entregaram um pequeno diploma por ter sido o primeiro a votar ali.
Tal como ele, milhões de cubanos foram protagonistas neste domingo, 26 de março, de um processo que, além de um exercício para eleger os 470 deputados para a Assembleia Nacional do Poder Popular, consolida a unidade e a democracia como fundamentos; ratifica que o voto, segundo as palavras inflamadas do Apóstolo, «é um depósito mais delicado do que qualquer outro, porque com ele vai a vida, a honra e o futuro»; e confirma, tal como disse o Comandante-em-chefe, Fidel Castro, que «o voto unido não é um slogan, é uma estratégia revolucionária. Não é um ato de disciplina, é um ato de consciência».