O reconhecimento de seu trabalho foi uma das primeiras palavras compartilhadas pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, com Juan Carlos Salazar, secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que ele recebeu no Palácio da Revolução.
De acordo com o site da Presidência, o chefe de Estado disse ao visitante: «Queremos, antes de tudo, reconhecer o trabalho da Organização em termos de desenvolvimento da aviação civil». O presidente valorizou o fato de que a organização vem cumprindo sua missão «de forma ordenada, inclusiva e não discriminatória, e também de forma segura». E enfatizou «toda a gestão que é feita para garantir o cumprimento dos objetivos que foram propostos».
No mesmo tom, o líder cubano agradeceu a Juan Carlos Salazar por «todo o apoio que a Organização tem nos dado para que Cuba possa encontrar espaços, projetos que nos permitam avançar no desenvolvimento de nossa aeronáutica civil, em meio à situação muito complexa que estamos vivendo, de intensificação do bloqueio».
O dignitário se referiu à injusta inclusão da Ilha «em uma lista de países que supostamente apoiam o terrorismo, uma medida imperial que vem cortando todos os nossos canais de financiamento e que levou a uma situação complexa no setor aeronáutico do país».
Agradeceu a atitude que a Organização manteve em relação ao bloqueio de Cuba e ratificou que nossa posição «é de total apoio ao cumprimento dos objetivos que vocês propuseram».
Por sua vez, Juan Carlos Salazar disse que Cuba «é um membro altamente valorizado e respeitado da comunidade aeronáutica, e dentro da comunidade da OACI mantém uma representação permanente, como sempre foi um porta-voz técnico de alto nível, e isso é o que gera mais respeito dentro da Organização».
Salazar acrescentou que «temos um mandato confiado por nossos Estados membros para realizar programas de auditoria e verificar se os níveis de implementação desses padrões internacionais são cumpridos; e o mais importante, agora temos um mandato para gerar capacidade, para elevar os níveis de implementação, e esse é precisamente o objetivo dos acordos que assinamos com as instituições cubanas, com o governo cubano».
Referiu-se às «altas expectativas» que a Organização tem com relação a esses acordos. E continuou, em uma clara referência à rápida implementação de todos os objetivos traçados: «Esperamos que, na medida do possível, como temos discutido com frequência dentro da equipe da OACI, nenhuma pedra seja deixada de lado».
