A Associação Cubana das Nações Unidas (Acnur) reafirmou seu compromisso de continuar lutando contra o tráfico de pessoas e apoiando a política de Tolerância Zero a esse flagelo.
De acordo com uma declaração emitida pela organização por ocasião do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, ela apoia o apelo da ONU para que a comunidade internacional avalie e melhore os esforços para fortalecer a prevenção, identificar e apoiar as vítimas e acabar com a impunidade.
Apesar dos apelos para erradicar esse problema, as condições que contribuem para o seu desenvolvimento continuam e pioram: a pandemia da Covid-19 aumentou e trouxe à tona as desigualdades econômicas e sociais sistêmicas em diferentes níveis, que estão entre as causas subjacentes do tráfico de pessoas; a ordem econômica internacional injusta prevalecente; crises de diferentes naturezas; guerras; conflitos e mudanças climáticas também estão entre as causas que o tornam possível, relata a Agência Cubana de Notícias.
A Acnuradere à campanha global que, em 2023, pretende alcançar todas as vítimas do tráfico, sem deixar ninguém para trás. Da mesma forma, também afirma que com o combate a essa ação contribui para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que também pedem para remover todas as formas de violência contra mulheres e meninas, combater o crime organizado e erradicar o trabalho forçado, o abuso, a exploração e a violência sofrida pelas instâncias.
Juntamente com outras organizações da sociedade civil cubana, a Acnur participa ativamente da elaboração e implementação de políticas públicas que reforcem a prevenção e o combate ao tráfico de pessoas e crimes relacionados.
Nesse contexto, é de grande importância a atualização do Plano de Ação Nacional para a Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas e a Proteção das Vítimas (2022-2024), uma ferramenta fundamental na ação coordenada entre o Estado e as organizações da sociedade civil cubana para enfrentar esse grave crime.
