
Herdeiros da Revolução que começou a ser forjada em 10 de outubro de 1868, com o primeiro brado de guerra lançado por Carlos Manuel de Céspedes em La Demajagua, cubanos de várias gerações, liderados pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, comemoraram, no Altar Sagrado da Pátria, o 155º aniversário do início da luta pela independência de Cuba.
A evocação – que começou com a colocação de uma coroa de flores em frente ao emblemático sino que convocou para o combate naquela manhã de outubro – recriou por meio da arte aquele dia épico em que Carlos Manuel de Céspedes emancipou seus escravos, dignificou-os como cidadãos e os incentivou a lutar pela liberdade, juntamente com outros patriotas.
O significado histórico desse evento fundamental, que marcou não apenas o início da guerra, mas também o processo revolucionário cubano que dura até hoje, também foi exaltado com músicas, poesias, danças e excertos de discursos do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz.
Em seu discurso principal, Roberto Morales Ojeda, membro do Bureau Político e secretário de Organização do Comitê Central do Partido, destacou o caráter emancipador da Revolução Cubana como a continuação do ideal de Céspedes em defesa da independência nacional, da plena dignidade do homem e da justiça social.
Disse que, em meio a um contexto difícil para a nação, é necessário manter a unidade entre os cubanos, diante da investida da potência imperialista mais poderosa, econômica e militarmente, que o mundo já conheceu.
«Diante dessas ameaças e desafios de todos os tipos, a unidade nacional e a força política e ideológica do povo são indispensáveis», disse Morales Ojeda, acrescentando que os cubanos têm uma enorme responsabilidade histórica de continuar o trabalho que custou tanto sangue, suor e sacrifício.
A noite contou com a presença dos membros do Bureau Político Ulises Guilarte de Nacimiento, secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba, e Teresa Amarelle Boué, secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas; Rogelio Polanco Fuentes, membro do secretariado do Comitê Central do Partido e chefe do Departamento Ideológico; Jorge Luis Tapia Fonseca, vice-primeiro-ministro, e as mais altas autoridades do Partido e do Governo em Granma.
JOSÉ MARTÍ E CARLOS MANUEL DE CÉSPEDES HOMENAGEADOS
Oferendas florais em nome do general-de-exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana; Díaz-Canel; Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular; e do povo de Cuba, foram depositadas no cemitério patrimonial de Santa Ifigênia, onde os restos mortais de José Martí, Herói Nacional, e Carlos Manuel de Céspedes, Pai da Pátria, são valorizados.
José Ramón Monteagudo Ruiz e Beatriz Johnson Urrutia, primeiro-secretário do Comitê Provincial do Partido e governadora de Santiago de Cuba, respectivamente, lideraram as honras tradicionais com a presença de uma grande representação do povo da Cidade Heroica, que também prestou homenagem ao Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz.