Cuba, que nunca deixou de apoiar a causa palestina, é em todos os recantos de sua geografia uma expressão de apoio a esse povo que, desde 7 de outubro passado, vive um verdadeiro holocausto devido à agressão genocida do governo sionista de Israel, que já fez quase 14 mil vítimas.
É por isso que as novas gerações de cubanos, convocadas pela União dos Jovens Comunistas (UJC), marcharão em massa amanhã, 23 de novembro, em Havana para promover a solidariedade e o humanismo pela Palestina. A organização convidou os jovens e o povo em geral a participar dessa demonstração «de apoio e compromisso com a paz, as crianças e a vida».
A avenida G de Havana será o palco dessa expressão coletiva de solidariedade e esperança.
Em 21 de novembro, em Cienfuegos, milhares de pessoas não deixaram nenhum espaço descoberto no Parque Martí, em frente ao Comitê Provincial da União dos Jovens Comunistas, onde exigiram o fim do massacre em Gaza.
Yousef Abual Rob, o único estudante palestino em Cienfuegos, que está no sexto ano da faculdade de medicina na Universidade Raúl Dorticós Torrado, disse que os palestinos não são terroristas ou animais; eles estão apenas defendendo o que é deles, o que os tanques e escavadeiras lhes tiraram. «É uma mentira atroz e um crime de guerra para os EUA e Israel mascarar os ataques a hospitais sob a narrativa perversa de que estão escondendo a resistência».
Na reunião da Assembleia Geral da ONU sobre a situação humanitária na Palestina, Cuba alertou que cada momento de passividade, padrões duplos ou silêncio custará mais vidas inocentes.
O embaixador Gerardo Peñalver Portal, primeiro vice-ministro das Relações Exteriores e representante permanente na ONU, disse que, apesar dessa urgência, o Conselho de Segurança se mostrou incapaz de estar à altura da ocasião, pois só conseguiu aprovar uma resolução que omite o pedido de cessar-fogo e de trégua humanitária para evitar o veto dos EUA.
